Opinião

Outra vez o pomposo e cabotino Sr. Samora

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Aqui há dias, a minha amiga Margarida incitou o sr. Samora a escrever, mas noutro estilo mais chão, por manifesta carência de envergadura intelectual do sujeito para tanta jactância. Não serviu de nada, como era previsível. Sabemos bem que “o estilo é a criatura”.

E aí temos de novo a criatura, a procurar ofender quem dela discorda, usando todos os fracos recursos estilísticos ao seu dispor. Desta vez, contudo, não vai ter tanta sorte. Há uma grande diferença entre nós, para além da preparação académica e da experiência de vida. Eu procuro sempre tratar os outros de igual para igual. Frontalmente e ao mesmo nível. Como sempre deve ser. A criatura Samora, procede de modo oposto. Trata tudo e todos, falando lá do alto da sua implícita sapiência nunca justificada, para os pequenos e pobres ignorantes cá de baixo. Seja.

Mas agora o alegado “cromo” apenas consente uma réplica curta.

Escreve a criatura Samora, a dado passo (6º parágrafo do seu arrazoado) que “Lá por ser público e nacional, não quer dizer que esteja bem. Longe disso. No uso, no estudo e na compreensão do Convento haverá muita coisa a melhorar mesmo.”

Todavia, depois de rejeitar liminarmente a transferência da gestão do Convento, para uma empresa municipal ou mesmo privada, alegando eventuais compadrios e mais não sei quantos processos de intenção, fecha desta forma inesperada: “Mal por mal está muito melhor assim.”

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Se pretendesse ser agreste para com a criatura Samora, diria que esta sua frase avança a mesma ideia dos partidários do Maduro na Venezuela: “Mejor como está que con los gringos.”

Procurando ser consensual, acrescentarei apenas isto: Vamos aguardar mais 40 anos, para que o actual estilo de gestão consiga melhorar o muito que até você reconhece estar mal? O que não fizeram nos primeiros quarenta, vão conseguir fazer nos 40 seguintes? Já viu alguns rafeiros vencerem corridas de galgos?

Fecho com uma referência ao vilipendiado Carlos Carvalheiro. Embora tendo cometido alguns erros, tem obra e importante. A própria autarquia assim o reconheceu, ao pretender medalhá-lo, gesto que ele recusou.

A criatura Samora, tirando a prosápia, a jactância e a ostentação escrita, tem alguma obra para apresentar aos leitores?

                                                       António Rebelo

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25 comentários

        1. Compreendo que tenha ficado um bocadinho nervosa. O choque deve ter sido rude. Convinha ainda assim escrever de forma escorreita. A frase que escreveu deve começar por PRESUMI, e forcado não é com Ç mas com C.
          Excesso de facilitismo no ensino básico, dá nisto. E noutras coisas bem mais graves.
          Quanto aos meus treinos em casa com o papá, o meu pai faleceu em 1954. E o seu? Continua só divorciado, ou também ficou viúvo há pouco tempo? Já aposentado? Ou ainda ao serviço da informação e da República?

          1. Não seja estúpido. O erro do c tem a ver com o dicionário induzido. A minha falha foi não ter revisto antes de publicar. Quanto ao tempo verbal…mantenho. Quanto ao ensino básico…há muito que o deixei para trás.
            E perde você tempo com ninharias destas, você, um letrado de ferança…

    1. Pois é, respeitável cidadão Samora, sendo inegável que, conforme decerto não ignora, uma vez que presume ter muito mundo, “Quem semeia ventos, colhe tempestades.” E quem escreve o que lhe apraz, corre sempre o risco de vir a ler o que não gosta.
      Nunca falha.

  1. Tem razão, Erica.
    Só de facto alguma ingenuidade minha, algum respeito pelo gestor do Blog e até algum gosto e sentido de dever cívico me levam, para além da leitura, a escrita de um ou outro comentário neste espaço.
    E também alguma ignorância relativamente à fauna aí do burgo.
    Quando o nome deste senhor é referido há quase sempre um sorriso contido e irónico que nos deixa na dúvida sobre o que é que não estamos a perceber. Mas este “debate” e uma palavra amiga mais explicita fez-me ver e deu sentido a tudo isto.
    Trata-se de facto de um velhote que nesta fase de alucinação de idoso alia as memórias de um estatuto que inflaciona com uma diabrete que este blog e a liberdade de expressão lhe possibilita e se entretém a pôr lama na ventoinha.
    Escreve normalmente umas baboseiras despropositadas sobre o que acha que pode ter muito impacto e cujo sentido é mesmo o ver-se publicado. A seguir insulta quem discorda dele ou lhe descobre a careca. Depois arranja uma pluralidade de identidades falsas que serão a sua claque de apoio. Mesmo na velhice não deixa de ser uma patologia mesmo.
    Não deixo de pensar um pouco no gestor do blog, condicionado entre o mantê-lo como espaço de liberdade de expressão, a percepção de tudo isto e uma certa dificuldade em ser claro e assertivo para com esta criatura.
    Não é fácil, em Tomar.

    1. A técnica do costume. Incapazes de argumentar contra situações e factos devidamente descritos, as comadres do burgo seguem uma lógica milenar. Atacam o mensageiro, na esperança de que os leitores esqueçam o conteúdo da mensagem inicial. É o caso.
      Num segundo tempo, entretêm-se a alinhar vacuidades e a enumerar pretensos pecados ou delitos cometidos pelo mensageiro. Nem sequer hesitam em usar a idade, a família, os graus académicos, tudo o que possa servir como munição para atacar o inventado e odiado inimigo, que afinal é apenas um concidadão, que tem as suas ideias e não se integra em rebanhos.
      Veja-se o alinhamento deste comentário da pretensa ou pseudo srª. Samora. Na sua opinião, cujo valor é forçosamente desconhecido de quem lê, por se tratar de um mero nome suposto, eu sou
      1 – “Um velhote nesta fase de alucinação de idoso” (8ª linha do comentário)
      2 – “Se entretém a pôr lama na ventoinha” (9ª linha)
      3 – “Escreve normalmente umas baboseiras despropositadas”
      4 – “Insulta quem discorda dele ou lhe descobre a careca”
      5 – “Arranja uma pluralidade de identidades…”
      Dando de barato que todos estes elogios possam ter algum fundo de verdade, resta perguntar: E daí? Ericas e Samoras nunca insultam? Nunca escrevem baboseiras? Nunca usam “pluralidade de identidades? Nunca mostram indícios de alguma senilidade precoce? Nunca destilam ódio por todos os poros? Nunca se mostram incapazes de debater sem insultar o autor inicial? Nunca confundem adversário político com inimigo?
      No fundo, lá bem no fundo, Erica & Samora estão numa situação similar à daquela peixeira que durante uma acesa discussão recomendava: -“Chama-lhe puta, minha filha; chama-lhe puta, antes que ela te chame a ti.”
      Quanto àquele pensamento sobre a alegada triste sorte do condicionado gestor do blogue, além de ser totalmente inventado, como o próprio poderá confirmar, é de uma hipocrisia que há muito se deixou de usar, por ser demasiado evidente.
      E trata-se, no mínimo, de uma segunda edição,. Já em 2018 e 2019 vieram com a mesma cantilena.
      Em conclusão, as autoras Erica e Samora estão numa posição muito delicada. Têm de tentar defender o seu pão de cada dia. Compreendo, mas continuo a condenar a maneira tosca e malcriada como o fazem. Decerto por falta de cabeça para subirem até ao palco do debate sereno e articulado em prol da comunidade tomarense. Preferem o chafurdo.
      É pena.

    2. Observe-o quando ele vagueia pelas ruas de Tomar. Cumprimenta as pessoas ao estilo Eça com uma voz forçadamente grossa e com decibéis q.b ao mesmo tempo que vai virando a cabeça para um lado e para o outro, completando a amplitude do movimento com os olhos, para verificar se estão a reparar nele. Patético!
      Não sou psicóloga mas creio que este comportamento tem a ver com necessidade de atenção. É tudo uma questão de colinho…ou falta dele na infância!!!

      1. “Não sou psicóloga”, escreve a senhora, e isso nota-se bem. Adiante.
        Na infância, passei fome e tive por vezes frio. Eram outros tempos. Durante a 2ª guerra mundial. Mas mamei no peito da minha mãe, que Deus tem, até aos 4 anos. Foi o que me valeu, constato eu agora.
        Voz forçadamente grossa? A senhora não pesca mesmo nada de natureza humana. É apenas a voz de quem fumou mais de 20 cigarros por dia, durante mais de 30 anos. Incluindo 2 anos de guerra, em Angola.
        Estilo Eça? Bem sabe a senhora o que isso possa ser. Está só a armar ao pingarelho.
        Decíbeis acima da média? Se conseguir chegar à minha idade, e oxalá que sim, pois não lhe desejo mal algum, , logo perceberá que com a idade os ouvidos vão ficando menos sensíveis, o que obriga a falar um pouco mais alto. Já ouviu falar de surdez?
        Regressando à infância e respectivas carências, admitindo que me tenha faltado, ainda assim, algum colinho, peço licença para adiantar que, segundo o seu estilo de escrita e a sua insistência, a si também lhe deve faltar algo. E não será só colinho.
        Mas isso é próprio da idade, atenuando-se quase sempre após a menopausa.

          1. A senhora Dª Erica esclareceu mais acima que não é psicóloga.
            Esqueceu-se de acrescentar que é médica especialista em geriatria.
            Também não é ?
            Mas então como consegue diagnosticar “aqueles a quem a natureza já levou algumas faculdades”?
            Vê-se ao espelho, lá em casa?

          2. Louvo esta sua sábia decisão, menina Erica. Salvo a sua parte final, inutilmente deselegante e mesmo ofensiva. Quem não é da medicina nunca deve pronunciar-se publicamente sobre o estado de saúde das outras pessoas. É reles.
            Mas pronto, o que já está, já está.
            Que tal ter agora a coragem de regressar à origem, à crónica inicial sobre os problemas com a gestão do Convento de Cristo? Como eleita a tempo inteiro, e portanto bem remunerada (se me equivoco, faça favor de corrigir), qual a sua posição sobre esse assunto? Está bem assim? Deve mudar alguma coisinha, desde que fique praticamente tudo na mesma?
            Impõe-se um mudança substancial? Não tem opinião formada?
            Acha correta a posição da suposta menina A. Samora, que aproveitou para desancar no ator e encenador tomarense Carlos Carvalheiro, o qual não era visto nem achado na crónica?

    3. Sr. Samora, não faça muitas ondas nem levante demasiada poeira, em suma, não espante a caça. Isto sem o sr. Rebelo não teria metade da piada que tem.

    1. Apenas umas perguntas: Quem é afinal o porco? Como sabe que ele gosta. Não será apenas um parvo palpite seu, ao abrigo do anonimato?
      Leia por favor o primeiro comentário. Já leu ou releu? Então tenha a bondade de me dizer: Qual o contributo para o debate?
      Quem é afinal o porco? Não será antes porca ou marrã?

    2. Que perspicácia! Que capacidade de síntese!
      Continuem a ler o suposto Euro que vale a pena.
      Mas não confundam com o euro verdadeiro. Este não passa de moeda falsa.
      Onde será que o pretenso Euro detetou uma luta, e até conseguiu identificar um porco que gosta de lutar?
      Será algum trabalhador de um matadouro?

    1. O que V. Exa. pretende sabemos nós muito bem. Preservar o tachito contra os previsíveis sobressaltos que acabarão por ocorrer.
      Aceita-se. Mas convém ser mais discreta.

  2. Os Senhores e as Senhoras vão-me desculpar, mas estas trocas e baldrocas que se encontram a acontecer neste artigo “Outra vez o pomposo e cabotino Sr. Samora”, não é nem mais nem menos do que um autêntico lavar de roupa suja.

    Porque comentam tudo e mais alguma coisa, sendo que alguns dos comentários já se encontram a roçar o campo pessoal (senão que já entraram mesmo).

    Por norma costumo visitar este Blog, para saber e perceber o que se passa no Concelho de Tomar (terra de entes queridos) nos dias que correm, mas ao deparar com esta lavagem de roupa suja, muito sinceramente, não percebi ainda (nem quero perceber, porque já devem ter entrado a nível pessoal), qual a mais valia para o interesse do Povo Tomarense e de quem visita este mesmo Blog, esta troca azeda de comentários.

    Como tal, antes de escreverem o que quer que seja a nível de ataques pessoais,
    pensem duas vezes antes de o fazerem,
    porque assim, só fazem com que muitas das Pessoas que visitam este Blog,
    para ter novidades da Terra onde por razões várias se encontram ligados,
    deixem pura e simplesmente de visitar o mesmo.

    1. Não, meu caro anónimo. Não se trata de roupa suja. É algo pior. São tentativas sujas, ainda que bem disfarçadas, para procurar silenciar os poucos críticos da atual maioria, e do estado a que isto já chegou aqui em Tomar, que ainda resistem por estas bandas.
      Faça o favor de ler com vagar e atenção as crónicas iniciais e os respetivos comentários. Feito isso, vai concluir que na verdade há dois tipos de comentários: A – Os dos atacantes, que são sempre os mesmos e com a mesma técnica, recorrendo ao ataque pessoal para desviar a atenção dos leitores dos assuntos em debate. B – A resposta a esses ataques, que forçosamente tem de enveredar aqui e ali pela mesma via, pois os ditos atacantes denotam não perceber outra linguagem, uma vez que começam por considerar que qualquer adversário político ou simples discordante social, são inimigos a atacar por todos os meios, para se calarem.
      É muito desagradável, concordo. Mas é a triste realidade local em 2020.
      Ainda mais triste porque há comentadoras que ocupam lugares grados na administração pública local, por concurso e/ou por eleição. Por este caminho, aonde é que vamos parar?

        1. Não é para comentários deste tipo que os contribuintes nabantinos lhe estão a pagar até Outubro de 2021.
          Quando acabará por perceber que a senilidade mais grave é a precoce, como no seu caso?
          Embirra com pseudónimos? Pois deixe de usar o ERICA. Entretanto considere também que até Fernando Pessoa usava pseudónimos e nunca ninguém o acusou de senilidade.
          No caso pessoano, chamam-lhe heterónimos e talvez a Fil…perdão, a ERICA não tenha notado que heterónimos e pseudónimos são na prática sinónimos.

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