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Uma carrinha funerária estacionada num beco sem saída da rua Voluntários da República, perto do centro ortopédico, em Tomar, está a intrigar os moradores e transeuntes.
Parte da viatura está tapada com alguns panos presos com pedras no tejadilho.
Está identificada com sendo propriedade da Agência Funerária Correia & Santos, de Moimenta da Beira, mas pelo que apurámos, em setembro de 2023, a viatura estava à venda no OLX.
A polícia esteve no local a recolher dados.
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A ter de estar tapada com panos, bem podiam ter-lhe colocado a bandeira da cidade de Tomar, terra falida, desprovida de massa cinzenta, sem rumo.
Curiosamente, a viatura encontra-se estacionada num beco sem saída, daquela que já foi uma das ruas mais vibrantes da cidade, a rua Voluntários da Republica, onde existiram armazéns de vinhos e de viveres, uma oficina de marceneiro, uma tasca de onde vinham sons de música de violino e serrote, uma banda filarmónica, uma escola de accordeon do sr. Cuco, etc.
Esta rua foi totalmente descaracterizada pelo novo (des)arranjo urbanístico, apesar de ser considerada como fazendo parte da zona histórica da cidade na parte “espanhola”, conforme ternamente muitos ainda se lembram ao que a terminologia popular recorria, por “culpa” do rio Nabão cujo curso divide a cidade ao meio.
Em suma, esta ocorrência reuniu, por coincidência, dois mortos: a viatura e a rua onde permanece…