Decorreram na manhã desta terça feira, dia 7, as cerimónias fúnebres do sargento-ajudante Carlos Mota, que morreu no dia 2 na sequência de uma explosão ocorrida no Campo Militar de Santa Margarida, no concelho de Constância.
Ontem realizou-se o velório na Casa de Velaturas da Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão, concelho de onde o militar era natural.
O funeral partiu da Igreja Matriz de Vila Velha de Ródão, em direção ao cemitério local, e contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Chefe Supremo das Forças Armadas.
Carlos Mota foi vítima de uma explosão de uma viatura militar, em missão de inativação de explosivos. Ficaram ainda feridos cinco militares. Os dois em estado grave estão a receber tratamento no hospital em Coimbra e os outros três no hospital de Abrantes.
O militar ingressou na Escola de Sargentos do Exército em 1996. Foi promovido a sargento-ajudante em 2015.
Na Companhia de Engenharia da Brigada Mecanizada, entre 1999 e 2021, exerceu diversas funções das quais se destaca sargento do pelotão de equipamento e manutenção e responsável pela subsecção de recursos financeiros, chefe de secção logística, sargento de operações de informações e segurança, gestor MRW, coadjutor do Núcleo de Proteção Ambiental, entre outras, sendo ainda adjunto do comandante da Companhia de Engenharia de Combate Pesada.
Participou ainda em três missões internacionais, na Bósnia Herzegovina, como comandante de Secção do Modulo de Engenharia, e duas no Líbano, como chefe Secção Transportes Auto. Da sua folha de serviço constam nove louvores e nove condecorações nacionais e estrangeiras.
Carlos Mota morava no Entroncamento, era casado e deixa duas filhas menores.
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