A viúva do sargento-ajudante Carlos Mota, de 47 anos, que morreu na sequência de uma explosão em Santa Margarida, publicou no Facebook uma mensagem sentida de homenagem e despedida ao amor da sua vida.
“Esta está a ser a noite mais longa e escura da minha vida. Avizinham-se muitos dias e noites longas e escuras…”, escreveu Marisa Mota.
“O Amor das nossas vidas, brilha e vai guiar-nos nesta longa caminhada”, acrescentou, depois de agradecer os inúmeros telefonemas e mensagens que recebeu.
O sargento-ajudante Carlos Mota morreu na quinta feira, dia 2, quando desativava minas antitanque no campo militar de Santa Margarida.
Natural de Vila Velha de Ródão, residia no Entroncamento, era casado e pai de duas meninas.
O militar integrava a Brigada Mecanizada e já tinha participado em várias missões no estrangeiro: duas no Líbano, como Chefe Secção Transportes Auto e uma na Bósnia Herzegovina, como Comandante de Secção do Modulo de Engenharia.
Militar que morreu em Santa Margarida vivia no Entroncamento