O proprietário de um alojamento local em Tomar foi vítima de um aproveitamento por parte de um casal oriundo do Leste da Europa que se fez passar por refugiado.
Ele moldavo e ela ucraniana chegaram a Tomar através da câmara e foram encaminhados para o alojamento local que tinha sido disponibilizado pelo proprietário. O casal não falava português nem inglês, apenas a língua ucraniana.
Durante cerca de uma semana estiveram instalados gratuitamente no alojamento local, onde tinham direito a cama e roupa lavada. A câmara oferecia a comida, roupa e calçado e entregava vouchers para que pudessem fazer compras no mercado municipal. Durante esse tempo recusaram algumas propostas de trabalho.
No final, o proprietário veio a saber que afinal o casal já estava em Portugal há quatro ou cinco meses. Vieram para cá à procura de trabalho e diziam que tinham deixado dois filhos com a avó na Ucrânia. Apurou também que tinham trabalhado numa quinta no Alentejo de onde saíram para se apresentarem no Alto Comissariado para as Migrações como refugiados.
Após a denúncia, a câmara tratou de retirar o casal do alojamento local e colocou-os noutras instalações.
Entretanto começam a surgir outras denúncias:
