Em todos os sectores da vida corrente, os autarcas e os candidatos a autarca procuram marcar presença. É uma forma de angariar votos, pensam eles. Até agora, os campos mais visíveis eram os eventos. Sobretudo as inaugurações, os espectáculos, os almoços e os passeios pagos.
Numa visão mais ampla, chega a ser chocante observar os esforços de certos presidentes de câmara para convencer os eleitores de que têm grande influência por exemplo na evolução do turismo local. Tomar é disso um bom exemplo. Nem planos têm. Mas o blá-blá-blá continua.
Estávamos nisto, que é bem triste, quando apareceu inesperadamente o chinês sars 2, ou covid-19. Sem perda de tempo, Anabela Freitas tomou conta do palco. Anunciou testes aos eleitos da maioria e posteriormente a distribuição de máscaras. Apelou à prudência, enquanto a sua vereadora sempre em festa organizava concertos no Mouchão, distribuía vales de compras, e mais tarde até a reabertura do cinema. Tudo ao arrepio do que se vai fazendo por esse país e por essa Europa fora. Políticas contraditórias na maioria camarária.
Chegada a 2ª vaga da pandemia, vai-se a ver, o maldito vírus chinês até parece dotado de inteligência humana. De acordo com os resultados oficiais conhecidos à data de 3 de Janeiro de 2021, a expansão do covid-19 respeita integralmente a situação económica dos principais concelhos da CIMT, de acordo com os respectivos orçamentos para 2021:
1º – OURÉM – Orçamento de 48 milhões – 1.209 infectados
2º – TORRES NOVAS – Orçamento de 47 milhões – 824 infectados
3º – TOMAR – Orçamento de 41 milhões – 724 infectados
4º – ABRANTES -Orçamento de 39 milhões – 676 infectados
5º – ENTRONCAMENTO -Orçamento de 23 milhões – 514 infectados
Olhando para estes dados surpreendentes, duas perguntas se impõem:
1 – Quem anda a informar o covid 19 sobre a evolução económica regional?
2 – Quem dirá que Tomar já foi, em tempos idos, a 1ª economia da região?
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O vírus é inteligente, as maioria das pessoas que não acredita nele, são ignorantes. A prova está nos números que infelizmente têm aumentado dia após dia. Se a PSP solicitasse reforços para andar na via pública a multar quem não usa correctamente as máscaras e quem não as usa, assim iria dissuadir potenciais “artistas” que se acham imunes a tudo.