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Orçamento da feira de Santa Iria ultrapassa os 200 mil euros

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Os serviços contratados pela câmara de Tomar para a feira de Santa Iria, publicados no portal Base até agora, já somam 193.743 euros, faltando contratos com valores mais baixos que não são de publicação obrigatória.

Este valor vem contrariar aquilo que a vereadora Filipa Fernandes disse na conferência de imprensa de apresentação da feira, para a qual “Tomar na Rede” não foi convidado.

A autarca disse que o orçamento da feira rondava os 90 mil euros e que não sabia qual seria a receita. Pelas nossas contas, o orçamento da feira deve ultrapassar largamente os 200 mil euros.

A semana passada publicámos uma primeira lista de contratos relacionados com o evento, a que juntamos agora outros (ver tabela).

Esta semana ficámos a saber que o cachet da dupla Némanus, é de 8 mil euros + IVA. Mas o valor mais alto vai para a empresa Andamento Vivo Produções, responsável pela programação e produção dos concertos, que cobra 45 mil e 700 euros + IVA.

ServiçoContratadoPreço
Programação e produção dos concertosAndamento Vivo Produções45.700 euros + IVA
Concerto dia 14HMB10 mil euros + IVA
Concerto dia 15Pedro Abrunhosa & Comité Caviar25 mil euros + IVA
Concerto dia 21Némanus8 mil euros + IVA
Concerto dia 22David Carreira17.250 euros + IVA
Vigilância

 

P5 – profive Serviços de Segurança, Lda19.745,70 + IVA
Montagem e desmontagem dos stands da feiraMultitendas – Comércio e Aluguer de Tendas, S.A.19.820 euros + IVA
Iluminação decorativa e infraestruturas elétricasJosé Noivo – Luz e Som, Lda12 mil euros + IVA
Total  157.515 euros + IVA

(193.743 euros)

Saiba quanto cobram os músicos que atuam na feira de Santa Iria

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15 comentários

  1. Camaras ricas é assim, diz a Filipinha festarola que os concertos são para promover a cidade, por acaso aqui ao lado em T. Novas uma camara tembêm PS, promoveu a cidade com duas transmissões em direto por dois canais de televisão, pagando apenas a alimentação e a estadia aos profissionais, só o dinheiro do bardo Abrunhosa dava para tudo, mas para isso a Filipinha e companhia tinham que dar ao coiro e fazer alguma coisa, assim é só aparecer mandar umas bocas na maior, nunca peças a quem pedio, nem sirvas a quem servio, com gente desta queriam o quê, isto está bom é pro Manel.

  2. Já se sabia que estes vereadores mais a sua presidente, não são grandes espingardas a fazer contas.
    Também já se sabia que são campeões quando se trata de gastar o dinheiro dos outros.
    O que eu não sabia era que o descaramento discursivo Eça imaginação delirante já vão tão longe!

  3. Neste caso a caravana leva o tesouro.. são estes os novos empreendedores e empresários.. grande negociata .. no fundo são funcionários públicos mas com um ordenado decente e ainda podem deduzir umas despesas para pagar menos impostos..
    Afinal anda muita gente de mão estendida para o estado.. a uns o costa da cheques de 125€.. a outros de 50 mil..

  4. O noivo é outro,, tambem anda a acumular para o casamento.. é mais um mão estendida da camara…vamos ver a brincadeira agora no Natal.. espero que este ano, para poupar energia não haja luzes de natal..podiam ter começado com as dos concertos..

  5. Deixo aqui uma sugestão de investigação/noticia ao Tomar na rede..
    fazer a pesquisa ao contrario no portal da transparencia e publicar para ser ver onde estas empresas andam a fazer dinheiro e nos ultimos anos os ajustes diretos que têm sido feitos pela Anafeia e outras camaras qui a volta..
    so não ha dinheiro para o estado social, para transportes, para a educação, para a saude para a justiça… porque para festas…

  6. Seria interessante saber qual foi a receita directa do evento.
    Talvez a despesa seja completamente coberta por aqueles que nela participam como comerciantes (mera especulação minha).
    E qual é a receita indirecta, se alguma, e como foi calculada.

    Festas não costumam atrair ninguém permanentemente para determinada área.
    Trabalho (bem pago), segurança, estabelecimentos que apoiem as famílias (infantários, escolas), centro de saúde, hospital, comércio, qualidade das ruas, qualidade dos edifícios, acessos à área, telecomunicações, água, esgotos, gás canalizado, zonas verdes…. costumam ter mais preponderância.

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