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Tomar finalmente em 1º lugar na região

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Conforme pode ler aqui, no site da rádio oficial, finalmente Tomar alcança um primeiro lugar no Médio Tejo. Infelizmente não é na área económica, laboral ou ecológica. É na saúde. Ou na falta dela. Estamos no topo. Temos a maior percentagem de infectados pelo covid19 no Médio Tejo e arredores.

Brilhante esforço para o concelho que na fase anterior da pandemia conseguiu apenas um modesto lugar, entre o 4º e o 3º, quando alberga a 2ª maior população da CIMT. E nesta ascensão seria injusto não destacar a notável acção dos pelouros atribuídos a Filipa Fernandes. Os animados serões no Mouchão, as sessões de cinema, os concertos no cine-teatro e os célebres vales de compras foram alguns dos motores que permitiram tão rápida, para não dizer gloriosa, subida ao topo do pódio da região.

Mas, lá está, mal aparece algum êxito, por mais pequeno que seja, surgem logo os invejosos do costume a tentar aporcalhar o mérito evidente dos líderes políticos do burgo. Desta vez, imagine-se, segundo a mesma notícia, é a própria autoridade regional de saúde, que todos julgávamos estar a dar o seu melhor, no melhor dos mundos possíveis, que falha estrondosamente. Não consegue fazer uma coisa tão elementar como o cômputo diário, semanal, mensal e anual das altas médicas. Informar atempadamente quantos já se curaram.

Vai daí, está tudo baralhado. Era Ourém que devia estar no topo, em vez de Tomar, até porque tem mais população.

Situação muito confusa, portanto. Se Tomar está cá para trás, está mal! Se Tomar alcança o topo, aparece logo alguém, neste caso uma entidade oficial, a tentar manchar os esforços da notável vereadora. Não há direito!

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Apesar de tudo, rir ainda continua a ser o melhor remédio. Feliz aquele que consegue rir de si próprio.

                                             António Rebelo

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9 comentários

  1. Ó homem você tem tanta vontade de falar mal e de pedir atenção que diz cada alarvidade que nem alguém com inteligência limitada diria. Concertos no verão com efeitos agora? compras do natal, quando estamos em fevereiro? o CInema, que é das coisas mais seguras onde ir?!!
    Essa coisa do coitadinho que me atacam porque falo mal também já cheira mal. Os poucos que lhe ligam, são capazes de se rir porque você parece não saber o que diz isso sim.
    o seu caso é mesmo dos que rir é o melhor remédio.

    1. Agradeço este seu comentário, aproveitando para lamentar que seja tão ordinário, inclusivé em termos de relacionamento interpessoal. Seja você quem for, nunca lhe dei confiança para se me dirigir como “Ó homem”. Quanto mais não seja, atendendo à minha idade. Mas também é verdade que a educação elementar em Portugal, há muito que anda pelas ruas da amargura.
      Feito o preâmbulo, convém frisar o óbvio. Você esconde-se por baixo de um nome suposto. Por alguma coisa será. É um primeiro ponto. O segundo é que manifestamente você enganou-se no pseudónimo que escolheu. Vê-se logo que, em vez de “Tomarense atento”, com @ dedicado e tudo, mas IP rastreável, devia ser Tomarense atentado. Atentado, incomodado, ferido, porque este meu comentário o atingiu, tal como os anteriores. Tenha paciência. Outros se queixam do mesmo. Quando começarem a admitir que têm culpas no cartório, prometo começar a ser menos acutilante.
      O terceiro ponto serve para frisar que a sua evidente irritação o levou a perder os trambelhos, de tal forma que se esqueceu, ou simulou esquecer, o que são “cadeias de contágio”. Concertos de verão com efeitos agora? Pergunta. Deixe-se de intrujices. Os concertos continuaram no outono. Além disso, para resumir, o virus não é já de antes de Março do ano passado? Então, seguindo a sua palermice, como continua a reproduzir-se, cada vez com maior facilidade?
      Vem depois a frase inimaginável nos tempos que correm. “o Cinema, que é das coisas mais seguras onde ir”. A ser assim, porque raio encerraram todas as salas de cinema em todos os países atingidos pelo covid19? Os governantes são todos parvos? Ignorantes chapados? Só você é que está certo/a?
      Abstenho-me de comentar o resto da sua prosa. É demasiado baixa e rasca para o nível social em que estou acostumado a viver. Creio que nem você a usaria, caso tivesse de assinar o seu nome por baixo. É mais um caso de manifesto avacalhamento e cobardia cívica.
      Cuidando desclassificar-me aos olhos dos leitores, a sua escrita trapalhona e mal educada, mais não faz afinal que prestigiar-me.
      Tenha dó, senão de si, pelo menos dos outros. Procure aperfeiçoar o seu estilo epistolar. Entretanto, fique em casa. Evite o contágio.

    2. O sr. tomarense atento parece-me que está a ver mal o problema. Se não houve erros na atuação camarária, se nem a música, nem o cinema, nem os vales de compras tiveram influência na evolução da pandemia, então como se explica que Tomar tenha passado do 4º para o 1º lugar no Médio Tejo, no total de infeções, assim em tão pouco tempo? Foi alguma praga que nos rogaram? Ou estaremos a ser vítimas de autarcas que fazem o mal, sem disso se darem conta, por manifesta incompetência, e depois ainda vêm fazer a caramunha, com alegações ridículas, como aquela de que os cinemas são dos locais mais seguros?

  2. Eu não concordo em nada com o António Rebelo, acho muito injusto o que ele escreve e para mim nem faz qualquer sentido. A Filipa Fernandes não é nenhuma autoridade de saúde, o trabalho dela é dinamizar o concelho. O António Rebelo devia sim culpar a delegada de saúde. E acho, e já o escrevi aqui, que a Filipa Fernandes, quem eu não conheço, tem feito um trabalho notável á frente dos pelouros que lhe estão atribuídos. Se eu fosse do CHEGA e estivesse agora a escrever o programa metia lá uma alínea a dizer que se ganhasse a iria contratar e dobrava-lhe o ordenado se fosse preciso.

    1. Tenha lá paciência, Helder, mas “não bate a bota com a perdigota”, para usar uma frase feita. Escreve o sr. que não conhece a vereadora Filipa Fernandes. O problema é que este seu comentário revela o oposto. Mostra a qualquer leitor, capaz de ler e interpretar textos, que o Helder até está apaixonado pela actuação da srª autarca. Ou então, o que não quero acreditar, que o sr. é pago para escrever coisas assim.
      Repare, por favor: Logo a abrir o Helder afirma que “não concorda em nada” comigo, que “acha muito injusto” e que “nem faz qualquer sentido” aquilo que escrevi. Tudo, se bem percebo, com uma justificação bem pobre: “A Filipa Fernandes não é nenhuma autoridade de saúde….”
      Sucede que eu nunca afirmei que a srª vereadora em questão foi ou é “autoridade de saúde”. O que disse e agora sublinho é que agiu de forma imprudente e foi teimosa, ao organizar uma série de eventos em época de pandemia, mesmo depois de avisada. Conforme é agora claro para todos os cidadãos bem informados, durante uma pandemia, qualquer evento que facilite ajuntamento de pessoas, mesmo com regras apertadas, é perigoso porque propicia os contágios. Foi isso mesmo que a infeliz experiência tomarense demonstrou.
      Porque, como já escrevi alhures, se não foram os eventos camarários que facilitaram o contágio, designadamente entre jovens, que depois têm o virus mas sem sintomas, como explicar o brusco salto de Tomar, do 4º lugar (atrás de Ourém, Torres Novas e Abrantes), para o 1º lugar, onde ainda ontem se mantinha, no que concerne a novas infecções? Será a poluição do rio?
      Escreve o Helder, logo a seguir, que eu “devia sim culpar a delegada de saúde”. Porquê Helder? Quem organizou os tais eventos perigosos? A delegada de saúde? Ou a vereadora?
      Aproveito para explicitar o óbvio: No meu entendimento, Filipa Fernandes não agiu deliberadamente, no sentido de provocar o aumento dos contágios. Fê-lo na sua evidente caça ao voto. Mas, como em tudo, nestas coisas o que conta é o produto final. No caso, saiu-lhe o tiro pela culatra. Os estragos colaterais ultrapassaram largamente o efeito desejado. Pouca sorte a dela? Não. Simples falta de cautela, de adequada ponderação prévia.
      Nem sei bem, Helder, como qualificar a última frase do seu comentário, pois não pretendo ofendê-lo, respeitador que sempre procuro ser da liberdade de expressão. Trata-se porém de algo tão ENORME que não posso ficar calado.
      Sabem todos os que acompanham a política portuguesa, que o CHEGA é contra o sistema, contra a subsidiodependência, contra os ciganos e contra a esquerda em geral. Assim sendo, a sua ideia de contratar a actual vereadora socialista, do sistema e boa gastadora de subsídios, para a lista do CHEGA, dobrando-lhe o ordenado ainda por cima, mostra julgo eu que você está a brincar com os leitores, Helder. Ou estará antes a confundir um partido político com um clube da primeira liga de futebol? Se calhar ambas as coisas. É pena.
      Porque com raciocínios assim não podemos ir longe. Perde-se muito tempo.

  3. Eu não estou por dentro da lei mas imagino que a delegada de saúde e a DGS tenham poderes para suspender esses eventos, não faz sentido não ser assim. Penso que a delegada de saúde é uma autoridade como a policía, ou estou errado??? Mas eu compreendo porque não o tenham feito, eu próprio estou-me a passar com o confinamento. Não é possível confinar um povo durante um ano, os efeitos económicos e de saúde fisíca e mental são terríveis. Os governantes tentam jogar o número com a capacidade do sistema de saúde.Eu não sou pago, não sou do PS, eu voto mais CDS, também é liberal não é só a IL, não conheço a Filipa Fernandes de lado nenhum mas estou encantado com o trabalho dela, com os eventos, com o dinamismo que ela deu há universidade sénior e ao turismo. Eu sou amigo de infância de um grande operador turistíco de Tomar, deve de ter cerca de 50 quartos em Tomar espalhados por duas unidades, e agora está parado mas sei que antes da pandemia estava a trabalhar com força.Também gostei do trabalho dela no cine-teatro.

  4. É minha opinião que a reacção dos políticos foi exagerada, movida apenas pelo medo provocado pela comunicação social que só fala disso dia e noite, tendo em conta o baixo número de pessoas que já sabia que efectivamente morria após ter ficado infectada, claramente não justifica fechar quase toda a actividade económica e limitar a liberdade de movimento das pessoas. Não o teria feito.

    Ah! Mas se fosse um familiar seu.. bem alguns já morreram e não teve nada haver com isso, foi já há uns anos, e cá continuamos… logo não aceito isso como justificação para prejudicar toda a actividade do país.

    Máscaras de protecção a sério, não estas palhaçadas que não vedam bem a cara, quando próximo de outros e dentro de espaços fechados… mais que isso é exagerado e desproporcionado.

    Mas e os hospitais? São algo recente, e a humanidade sobreviveu bem por milhões de anos sem eles. Contudo já que existem, e são úteis, poderiam ter desviados médicos de família para os serviços de emergência e dar-lhes a formação necessária para conseguir tratar aquelas pessoas. Por favor não se atrevam a dizer que os médicos são burros e não conseguem aprender aquele conjunto de coisas básicas necessárias para atenderem às necessidades desses doente, ninguém vai para médico que seja burro tendo em conta as notas altíssimas necessárias para se entrar. E claro seriam supervisionados pelos médicos especializados. Quanto aos enfermeiros só não há mais porque não os queriam contratar e pagar decentemente e eles viram-se forçados a ir para outros países como a Inglaterra.

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