Tejo Ambiente despejada do antigo edifício dos SMAS

O chamado centro tecnológico da Tejo Ambiente já não funciona no antigo edifício dos SMAS, na praça da República em Tomar.

O proprietário que ganhou o processo em tribunal contra a câmara, na questão do direito de preferência sobre a compra do imóvel, anunciou o aumento do preço da renda e a Tejo Ambiente não aceitou, tendo de abandonar o edifício no final de julho.

Nos últimos dias do mês foi visto um camião de mudanças a carregar centenas de dossiers, mobiliário, equipamento e computadores, ou seja, todo o recheio que existia no edifício.

Segundo o presidente da câmara, em resposta ao vereador Luís Francisco (PSD), o proprietário exigiu um aumento de renda “muito expressivo” e a Tejo Ambiente decidiu que “não fazia sentido continuar naquele espaço”.

Hugo Cristóvão (PS) adiantou que tudo o que foi retirado foi transferido para instalações cedidas à Tejo Ambiente situadas em Marmelais, nos arredores de Tomar, até ser encontrado um espaço novo e definitivo.

“Tomar na Rede” apurou que todo o arquivo dos SMAS, dossiers da Tejo Ambiente, equipamentos e mobiliário foi transferido para a antiga ETAR de Marmelais, perto da Platex.

O antigo edifício dos SMAS motivou uma disputa judicial entre o novo proprietário, a empresa Legespa, Lda, e a câmara que argumentava ter direito de preferência.

Após três derrotas em tribunal, a câmara, na altura presidida por Anabela Freitas (PS), desistiu do processo.

A parte direita do edifício, onde funciona o departamento de obras municipais, é propriedade da câmara.

Pela terceira vez câmara perde ação em tribunal sobre a compra do edifício dos SMAS