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Mais uma vez, o prazo de conclusão da obra da Várzea Grande em Tomar, não foi cumprido.
O último prazo dado pela câmara terminou a 1 de fevereiro, mas nesta altura ainda faltam alguns trabalhos sobretudo de calcetamento.
Mesmo assim, não é das obras com maior atraso em relação ao prazo inicialmente definido.
O investimento ultrapassa os 3 milhões de euros e foi uma empresa de Famalicão, Angulo Recto – Construções, Lda, que executou a obra projetada pelo arquiteto Lourenço Gomes.
Os prazos das obras públicas, salvo raras excepções, nunca são cumpridas… têm sempre motivos para se atrasar, e muitas vezes são motivos bem compreensivos do género: são outras empresas/ entidade sob as quais não têm qualquer controlo como por exemplo a EDP que têm de fazer algo, ou que têm de fornecer algo do caderno de encargos mas que ou já não existe ou esgotou o stock, ou não conseguem ir buscar à origem devido a greves; ou aparece algo que os arqueólogos têm de investigar, etc.
O truque é estimar o tempo razoável se a empresa tivesse de pagar multas milionárias a cada dia em que não tivesse tudo feito, depois do prazo e depois multiplicarem por 3 ou 4 vezes.
O atraso na obra da várzea grande não se deve à empresa, mas sim ao atraso no fornecimento da pedra para a finalização dos trabalhos.
Algum motivo sempre existe, como escrevi, daí ter dito que é só multiplicar por 3 ou 4 vezes o prazo que ficam com a data realista de fim das obras (se a empresa não for à falência, nem houver processos judiciais de concorrentes… aí a obra pode nunca ser acabada no limite).