A comissão central da festa dos Tabuleiros 2023 está a convidar os moradores para uma reunião de planeamento e preparação das Ruas Populares Ornamentadas. O encontro está marcado para sábado, dia 4, às 17 horas, na sede da Comissão, Casa Vieira Guimarães (Corredoura), em Tomar.
“As Ruas Populares Ornamentadas são uma das componentes fundamentais da nossa Festa. É dar continuidade a uma tradição que nos foi legada. É a nossa história, traduzida na beleza das nossas ruas, decoradas pelo saber, pela sensibilidade, pelo bom gosto Tomarense e orgulho de quem nelas vive”, refere a comissão.
Apesar das dificuldades que se avizinham devido à atual conjuntura, a organização apela à participação de todos para dar continuidade “a um dos mais importantes pontos de referência do programa da Festa dos Tabuleiros”.
A festa decorre de 1 a 10 de julho de 2023.
Ao contrário do que escreve o senhor mordomo, as ruas ornamentadas não são tradição nenhuma. Apenas uma boa cópia da Festa da Flor em Campo Maior. Nas festas anteriores a 1960 nunca houve ruas populares ornamentadas, nem “cortejo dos rapazes”. Está por demonstrar, aliás, a relação entre as ruas populares ornamentadas e os tabuleiros, dado que o cortejo não passa por nenhuma delas.
Servem então para quê? Para estoirar dinheiro, entreter o pagode e mostrar aos turistas.
Boa sorte, mas tratem de arranjar outra argumentação. Essa de cumprir a tradição já só convence quem quer ser convencido.
Mário Formiga, algumas pessoas já começam a vomitar ódio, mas para esses PQP, não fo….nem saiem de cima.
Nestas coisas, preclaro conterrâneo e todavia mal educado, convém saber manter a compostura. Quando se sabe o que isso é.
Mostrar ferocidade deslocada só pode contribuir para agravar a situação.
Nao entendo o que tem de mal enfeitar as ruas, sendo tradição ou não. Nem que seja para as pessoas as poderem visitar e dar outro ânimo ás lojas nas ruas.
Critica-se por tudo e por nada, juro que não entendo. Será que isto é assim em todo o lado, ou é mesmo feitio dos Tomarenses?
Sempre a mesma coisa, ou é por se fazer ou por não se fazer. Deixem esta cidade andar para a frente.
Pego na sua última frase, para não perder muito tempo: “Deixem esta cidade andar para a frente”, escreve você. De acordo com os dados oficiais do INE, o concelho tem agora menos habitantes que em 1985 (37.395 em 1985, 33.705 em 2022). E perdeu 3.605 eleitores desde 2013. O equivalente à freguesia de Paialvo, por exemplo. É a isto que você chama “andar para a frente”? Quanto menos formos, melhor para os chupistas?
Há patos para tudo.
O comentador Pato bravíssimo não entende “o que tem de mal enfeitar as ruas, sendo tradição ao não.” É uma honesta confissão, que peca por defeito. Não entende isso, nem muitas outras coisas, conquanto possa estar convencido do contrário, como resulta do seu comentário. É um dos grandes males de Tomar. Em geral julga-se saber de tudo, mas depois vai-se a ver…
Ainda assim, convém responder ao Pato Bravíssimo, em nome da concórdia e da boa educação. Enfeitar as ruas não teria mal nenhum, não fora o caso de custar um dinheirão ao orçamento camarários, ou seja aos contribuintes em geral. E esse dinheirão faz depois falta noutros setores, o que obriga a autarquia a ir aumentando os impostos e taxas e mais tarde a recorrer a empréstimos.
Em 2022 é uma aberração enfeitar ruas com flores de papel comprado na Alemanha, (onde o ordenado mínimo é de 1.700 euros, o que permite uma ideia sobre o custo do papel). Enfeitar ruas para quê? Que receita líquida facultam? Para promover Tomar? Mas que temos nós para vender, além de uns vinhos, queijos e refeições?
O amigo Bonifácio diz que não temos nada para vender. E que tal o amigo dizer o que é preciso fazer para podermos melhorar?
Aceitam-se propostas concretas, nada de demagogia barata.
Pois. Propostas para melhorar. Também já acreditei nisso. Infelizmente a experiência já demonstrou que os senhores governantes municipais, e não só, quando muito raramente aceitam tais ajudas, torcem-lhes o pescoço por falta de habilidade prática, e depois dizem que não prestavam para nada. Há exemplos, mas não é o local nem a hora para os indicar. O que lá vai, lá vai…