
Ao concurso para um lugar de coveiro na câmara de Tomar apresentaram-se oito candidatos, todos homens.
O concurso foi lançado em março e entretanto está a decorrer o processo de seleção.
No primeiro método de seleção foi excluído um candidato por não ter comparecido à prova de conhecimentos.
Dos sete candidatos que restavam, dois faltaram ao segundo método de seleção (avaliação psicológica), ficando cinco candidatos.
O sistema deste concurso é o de reserva de recrutamento, ou seja, os concorrentes mais bem posicionados serão chamados por ordem de classificação, conforme as necessidades da autarquia.
Segundo o anúncio, os selecionados têm como funções: “abrir sepulturas e efetuar o transporte, depósito e levantamento de restos mortais num cemitério: Escavar no solo uma vala com as dimensões adequadas à urna, utilizando picaretas, pás ou máquina apropriada; Conduzir o carro de transporte do corpo até à sepultura; Introduzir cal no caixão, fechá-lo e fazer descer através de cordas, cobrindo-o com terra ou colocando-o num jazigo; Abrir a sepultura aquando da exumação e assegurar-se de que o cadáver está decomposto; Retirar os restos mortais, lavá-los e colocá-los numa urna e depositar em local indicado; Proceder à limpeza e conservação do cemitério”.
A remuneração mensal é de 821,83 euros.
Na Praça da República há coveiros encartados. Estão alapados no edifício branco situado nas costas do Gualdim Paes, bem pagos, sem horário fixo, sem vergonha, enfim, um sem número de mordomias…