
É com incredulidade e em choque que os tomarenses estão a reagir ao suicídio de um agente da PSP na própria esquadra de Tomar. O caso aconteceu pouco depois das 17 horas desta segunda feira, dia 13.
Pedro Cartaxo terá utilizado uma arma de serviço de um colega para pôr termo à vida, já que atualmente apenas fazia serviço administrativo.
Residia em Cem Soldos, tinha 52 anos, era casado com uma professora e era pai de dois filhos, um rapaz e uma rapariga, família a quem apresentamos sentidas condolências. Fez parte do Grupo Desportivo “Os Zebras” do Alvito.
Os agentes da polícia são considerados um “grupo vulnerável”, onde a taxa de suicídio duplica a da população geral.
Pedro teria dado alguns sinais de que não andaria bem, com algumas perturbações psicológicas, o que terá levado a ser-lhe retirada a arma de serviço.
Ainda não há informação quanto às cerimónias fúnebres.
Nas redes sociais têm sido partilhadas algumas mensagens de pesar:
É uma classe profissional cada vez mais espezinhada, desconsiderada e maltratada pelos políticos, com alto patrocínio da maioria da comunicação social e o apoio de uma boa parte da sociedade!
O resultada imediato dessas consutas têm sido os suicídios e muito em breve nós todos vamos pagar tudo isso com mais insegurança!
Totalmente de acordo com o que escreveu…
Qualquer dia não temos quem nos proteja e quem os proteja . No Rio Bar foi o que foi e em Tomar saídas à noite passaram a ser um desaconselhadas em certas zonas.
Agradeçam a presidente da câmara de Tomar o clima de insegurança que se vive na cidade.