Desde o início do ano letivo em Ferreira do Zêzere e com a contratação de uma nova empresa para fornecer as refeições escolares, têm-se registado protestos quanto à qualidade da comida.
Até ao ano letivo passado era o Centro de Reabilitação e Integração de Ferreira do Zêzere a fornecer as refeições para todas as escolas do concelho, mas este ano a câmara lançou um novo concurso e ganhou a empresa Uniself – Sociedade de Restaurantes Públicos e Privados, S.A., com sede em Loures.
O contrato para fornecimento de refeições escolares durante o ano letivo 2023/2024, no valor de 218.787,48 euros (177.876 euros + IVA) foi assinado com a empresa no início de setembro.
Desde então as críticas quanto à qualidade da comida têm aumentado, com os pais a publicarem nas redes sociais fotografias dos pratos.
Exemplo disso é a publicação de Alfredo Martins (ver em baixo) que mostra um prato de carne de porco à alentejana com batata de pacote e pouca quantidade de carne.
Ao concurso lançado pela câmara concorreram seis empresas e entidades: ICA-Indústria e Comércio Alimentar, S.A, Centro de Reabilitação e Integração de Ferreira do Zêzere, Gertal – Companhia Geral de Restaurantes e Alimentação, S.A., Mediterranea de Catering, S.L., Eurest e UNISELF SA.
Segundo o programa do concurso, os critérios para escolha do fornecedor eram: preço (25%), quadro de pessoal afeto (30%), vínculo laboral (contratação mínima de 10 meses contínuos) (25%) e distância entre os locais de fornecimento e o local da unidade de produção das refeições (20%), com a ressalva de que não seriam admitidas refeições pré-confecionadas.
Alguns ferreirenses criticam o facto de não ter sido escolhido o CRIFZ porque é uma entidade da terra, garantia a qualidade das refeições que eram do agrado dos alunos, ao mesmo tempo que injetava dinheiro na economia local já que a instituição comprava os produtos no comércio e nos produtores locais.
O CRIFZ foi obrigado a despedir pessoal a partir do momento que deixou de fornecer refeições ao agrupamento de escolas.
Em relação aos protestos dos pais quanto à qualidade da comida, está agendada uma reunião para esta quarta feira, dia 19, entre a câmara, a empresa fornecedora e as associações de pais.
O que os pais deviam fazer era pegar no(a) director(a) do agrupamento e esfregar-lhe o focinho no prato…
Que culpa tem a diretora do agrupamento, quando foi a câmara que fez o contrato?
O responsável do agrupamento tem a obrigação de zelar pelo bem estar dos alunos, e, por isso, deveria ter verificado a má qualidade da alimentação, o que pelos vistos não fez, uma vez que foi preciso serem os pais a insurgirem-se…
Mais uma prova da tanta incompetência deste miúdo que dizia de viva voz que o seu sonho era ser Presidente de Câmara, pois conseguiu realizar esse sonho, mas parece que ainda não acordou.
A Câmara tem fiscalizado este contrato? Não me parece, fazem-se os contratos, o dinheiro é público, chateiam-se para quê?
As peças do concurso estão em:
– https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=10230831
– https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=10230825
Basta ler o Caderno de Encargos ……..
Tenho dúvidas que acabe o mandato, pois ao que parece alguns já começaram a abandonar o barco, antes que afunde.
Tenho dito.