Ao contrário do que foi anunciado pela câmara de Tomar, os vestígios arqueológicos encontrados no Flecheiro não estão a ser preservados.
Também o chamado “calheiro”, aqueduto por onde corria a água captada através de uma roda no rio para regar as hortas, foi demolido não deixando qualquer vestígio no local.
Nas escavações arqueológicas, coordenadas por Carlos Batata, foi encontrado um forno de tijolo romano, que foi deixado ao ar livre, sem qualquer proteção e a degradar-se com as chuvas e a passagem do tempo.
Em dezembro de 2023 o presidente da câmara anunciou a possibilidade de preservação do achado para que pudesse ser visível através de uma superfície em vidro, à semelhança do que acontece nas ruínas junto ao pavilhão municipal. No entanto, até agora tal não foi concretizado e o forno de produção de tijolos do período romano vai-se degradando.
A “empreitada de Execução dos Arranjos Exteriores e Arruamentos no Flecheiro – 3ª Fase” foi adjudicada por 2 milhões e 642 mil euros à empresa Nov Pro Construções, S.A., de Leiria, valor que já sofreu várias derrapagens tal como o prazo de execução.
Projeto do Flecheiro arrasa com vestígios da história de Tomar
tomarnarede está pouco informado. O presidente desta câmara já tem projeto preparado para fazer um fórum do forno no flecheiro.
Digo eu.