Durante os dias em que decorreu a feira de Santa Iria, os sanitários da Várzea Grande estavam abertos para utilização dos munícipes, porém os sanitários para pessoas com mobilidade reduzida encontravam-se trancados pelo menos na quarta feira e no domingo à tarde/noite. A denúncia é feita por Ricardo Antunes, membro do Volt Portugal em Tomar, que classifica a situação como “incompreensível e injustificável”
“Enquanto cidadão e membro do Volt Portugal em Tomar informo-vos sobre esta situação para alertar e sensibilizar a sociedade e a própria Câmara Municipal que pessoas com mobilidade reduzida são as que mais dificuldades sentem no seu quotidiano para encontrarem WC’s, quando necessitam, em estabelecimentos comerciais e/ou de serviços cujas condições espaciais permitam o seu acesso ao interior. Assim é inexplicável e inaceitável que WC’s públicos tenham os espaços sanitários próprios inacessíveis a quem mais é marginalizado”, lamenta o cidadão que nos enviou fotos a comprovar a situação.
E questiona: “consegue a Câmara Municipal explicar o porquê da diferença de tratamento entre cidadãos e o fomento das desigualdades a quem já é segregado pelas políticas públicas?”
Informa ainda que a Associação Salvador formou uma petição a requerer a revisão do Decreto-Lei das Acessibilidades, disponível aqui
Outro problema teve a ver com o horário de funcionamento dos sanitários. Em alguns dias da feira, o novo equipamento encerrava às 23h00, enquanto a animação da feira se prolongava por vezes até às 2 da manhã.
Felizmente normalmente as pessoas não têm de se preocupar se existe ou não lugar para os deficientes motores, já que as instalações costumam estar fechadas.
A próxima polémica deve ser a descriminação de haver sanitários para mulheres e outras para homens. E depois outra polémica é onde é que está o sanitário para quem não se identifica como homem ou como mulher?