O CIRE – Centro de Integração e Reabilitação de Tomar foi condenado pelo Tribunal da Relação de Évora a reintegrar a coordenadora do CRP – Centro de Reabilitação Profissional, Telma Santos, que tinha sido despedida em julho de 2022.
O Tribunal da Relação não deu razão ao CIRE quanto à licitude do despedimento e manteve praticamente a sentença ditada pelo Tribunal de Trabalho de Tomar.
O CIRE é obrigado a “reintegrar a trabalhadora, no seu posto de trabalho, com respeito pela sua antiguidade, categoria e funções” e a pagar as retribuições desde julho de 2022. Telma Santos trabalhava no CIRE desde junho de 2008.
O Tribunal da Relação revogou a parte da sentença em que o CIRE era obrigado a pagar à técnica mais 100 euros por mês a partir da data de despedimento.
O acórdão do Tribunal da Relação de Évora pode ser lido aqui.
Outro trabalhador do CIRE, José Lagarto, também despedido na mesma altura, moveu idêntico processo no Tribunal de Trabalho de Tomar, mas acabou por aceitar um acordo e uma indemnização.
O CIRE nunca navegou por águas calmas desde a sua fundação. E agora está lá um certo individuo perigoso, que atropela tudo o todos os que forem precisos para subir, com o seu melodioso e meloso canto de sereia…
É uma tristeza o CIRE ter que dispender estas verbas (que tão necessita) com indemnizações provocadas por pessoas que em vez de aglutinarem, provocam a discordância. Essas ditas é que deviam ser responsabilizada pelos seus atos e não o Cire.
Conhece muito pouco da realidade…
Conhece muito pouco da realidade…