“Como tomarense acabo de ser envergonhado na Praça de Toiros da minha cidade. Rui Salvador, toureiro do concelho que tanto fez pelo concelho, acaba de ser homenageado por várias entidades e câmaras municipais vizinhas do concelho e a Câmara de Tomar nem sequer compareceu no evento. Vergonha!!!! Que vergonha para os representantes políticos do meu concelho ”. O comentário é de José Manuel, um aficionado tomarense.
Foi notada a ausência da câmara de Tomar na última corrida do cavaleiro tomarense Rui Salvador na praça de touros de Tomar nesta sexta feira, 9 de agosto.
O cavaleiro comemorava 40 anos de alternativa e despedia-se da arena de Tomar que tem o nome do seu pai, José Salvador.
Outras autarquias como a Câmara Municipal da Golegã e a Junta de Freguesia da Golegã estiveram presentes e agradeceram a Rui Salvador “pela defesa das tradições do nosso país, pelo amor ao Cavalo Lusitano, à Feira Nacional do Cavalo e pela amizade à Golegã e às suas gentes”.
O cavaleiro recebeu várias lembranças de diferentes entidades e, com uma forte ovação, deu a volta à arena em ombros.
Para os forcados, sobretudo para o grupo de Tomar, a corrida não correu bem. Foram muitas as dificuldades nas pegas dos touros ao ponto de haver assobios.
Alguns touros só foram imobilizados à terceira tentativa e com ajudas. O último nem assim.
O relato da corrida no site Touro e Ouro
Isso já foi explicado noutras ocasiões, que a casamentos e batizados, só vão os convidados. Nem chega a ser um caso.
Essa dos casamentos e batizados é mesmo uma treta para mobilar. Porque não era isso, de todo, mas sim uma homenagem, do mesmo tipo daquelas que a Câmara tanto gosta de promover, durante as quais oferece por vezes medalhas de ouro da cidade, que depois se esquece de entregar aos contemplados. Tratem de arranjar outra outra desculpa.
São uns calhordas! Ainda recentemente foi sepultado um conhecido funcionário municipal, que serviu a autarquia com brio e dedicação durante 35 anos e a Câmara também não esteve representada. Estavam autarcas e funcionários mas a título pessoal. Uma vergonha! Depois queixam-se que há cada vez menos tomarenses a gostar dos reles eleitos que têm.
Não fale do que não sabe, isso é que é feio. Antes de comentar veja realmente o que se passou.
Esperteza saloia, para tentar baralhar o pessoal. Se for capaz, explique lá então a que se passou de facto, na sua esclarecida opinião. Desde logo, especificando a que se refere: à homenagem ao Cavaleiro, ou ao funeral do funcionário municipal?
A CMT não é “aficionada”, o que é um elogio.
A selvajaria é cultura…
Este post é extraordinário, faz das qualidades defeitos. O silêncio era um espanto.
O post não é nada extraordinário afinal. Mais não faz que copiar a estranha atitude do PC luso, ao felicitar o democrata Maduro pela sua brilhante reeleição, sem dúvida alguma contra a corrente dominante…
PCP amante de ditadores …e a festa maior tomarense ,dos tabuleiros,vai ficar indelevelmente ligada a este partido ao ir desfilar no seu festival,o avante ditadores
Provavelmente deve ser um ignorante, Quem chama selvejaria a uma tourada, eu compreendo um ponto, mas aficionado ou nao foram eleitos ou nomeados para exercer tais funçoes. Mais lhe digo, se a Patricia com todo o merito foi recebida com pompa e circuntancia. o que e que se deve a um ilustre, que representou Tomar durante 40 anos.
Como diz a musica assobia para o lado
Pronto, já se despediu, podem agora demolir aquela estrutura circular e construir edifícios habitacionais e comerciais.
É realmente triste quando um evento significativo como uma homenagem a uma figura importante, como o nosso cavaleiro Rui Salvador, não conta com a presença de representantes da Câmara Municipal. A ausência é uma falta de reconhecimento e respeito pelo trabalho e dedicação de alguém que tem uma forte ligação com a comunidade. Nestes momentos de celebração e honra são importantes não apenas para os indivíduos homenageados, mas também para a valorização da cultura e da história.
Agora é transformar a praça numa arena multi-usos. com condições para outro tipo de espetáculos e tirar Tomar da lista de locais onde ainda se praticam aberrações deste calibre.
como é óbvio não fui lá mas acredito que de ano para ano o público é cada vez menos, ao ponto de ser economicamente inviável fazer isto por muito mais tempo. Portanto das duas uma ou se deixa isto morrer aos poucos até aqueles “calças de lycra com lantejoulas”, desistirem de ir para lá fazer aquelas figuras ou então corta-se o mal pela raiz e o poder político local assume que “Em Tomar não! “. De uma forma ou de outra é um triste espetáculo condenado a morrer, é ainda bem.
voce não come carne?
A câmara de Tomar é difícil de entender
Ou se tratou de um lapso, um esquecimento, ou foi um gesto deliberado, mas envergonhado.
SE foi um acto de demarcação relativamente a essa prática cruel de tortura pública de animais, a que têm o desplante de chamar cultura, então estão mesmo de parabéns.
Só é pena não terem a hombridade de o assumirem.
você também não come carne?
Desculpe a ocasional discordância. A Câmara de Tomar não é nada difícil de entender. Você é que não quer de todo perceber, porque não lhe convém, por razões que não vêm agora ao caso. É melhor aceitar que são contra a tauromaquia, ignorando que ainda assim estão obrigados por inerência de funções a comparecer protocolarmente onde seja necessário representar o Município e, neste caso, os eleitores que são pró-tourada e têm os mesmos direitos dos anti-tauromaquia.
Mesmo dando de barato que a aversão às touradas dentro das praças para esse efeito, foi a razão da ausência que chocou o homenageado e escandalizou o público, cabe perguntar: Porque não houve representação oficial do Munícipio no enterro do Manuel Miguel, dedicado e eficaz funcionário municipal durante mais de 30 anos, que até era militante do PS? Porque o falecido ousou criticar publicamente sua majestade o presidente transitório? Ou será porque a Câmara é contra os sepultamentos e a favor da cremação?
Argumentar com grunhos é sempre um contra-senso
Esse tal Manuel Miguel já morreu. Dizer mal ou dizer bem é coisa que agora não interessa nada.
Haverá alguma gente que gostava dele e haverá gente que agora gosta dele porque ele não gostava de pessoas de quem não gostavam também.
Ele já lá vai. Para quê estar com isso agora?
Mas no que respeita às touradas, já é outro assunto. Muita gente – cada vez mais gente – é indiferente a essas práticas bárbaras. Outros, também cada vez mais, são mesmo activamente contra. E a razão é simples. Não é por comer ou não comer carne. É por se sentirem envergonhados, enquanto cidadãos com um mínimo de consciência ética, por haver ainda seres humanos que tiram prazer do sofrimento alheio. Mesmo dos animais.
Mas para pu8xar algum esclarecimento a essas cabeçorras, nada como esta citação do António Vitorino de Almeida:
“Se a Tourada é cultura, então o canibalismo é culinária”.
“Ele já lá vai. Para quê estar com isso agora?” -Para mostrar, exemplificando, que temos mesmo uma autarquia de calhordas decerto com muitas outras qualidades, mas manifestamente sem educação, sem maneiras e sem respeito pelos outros, quando discordam.
E depois os outros é que são grunhos, porque nem sempre concordam com sua sapiência o Alto Senhor Samora?
a grua que está lá ao lado vai servir para demolir a praça ?
Senhor Ernesto Palma Fonseca:
Ser grunho ou não ser grunho não é uma questão de concordar ou discordar com uma determinada opinião.
Ser grunho é pensar mal, no sentido de modo de pensar, maneira como se pensa.
E é pensar mal quando não se pensa; quando as conclusões que se tiram não levam em conta o modo como o outro concluiu as dele.
No fundo ser grunho é ser mais primário.
Numa tourada o touro é muito grunho, muito primário. Ataca porque não percebe o outro, o toureiro, se está a colocar ao nível dele. E o “argumento” do touro, porque é animalesco e grunho, é a luta, o ataque. Nunca a compreensão.
O toureiro e mais os tais aficionados todos, são grunhos precisamente porque, ao nível daquele relacionamento com o touro, se colocam ao nível dele.
Também é ser grunho quando num debate se tenta achincalhar o outro – como fez a mim – tentando adjectivar de altivez ou pedantismo a minha posição.
podemos transpor isto??!!! o touro é o povo e o toureiro é o estado (ps e psd e suas ramificações por conseguinte tudo esquerdalha)
Vejam bem! Eu convencido que um grunho é um primário, um casca grossa, alguém desprovido do necessário para raciocinar, e afinal não. Para o cidadão Samora, é um semelhante (?) que “pensa mal, no sentido de modo de pensar”. Assim como, por exemplo, alguns dos que arderam nas fogueiras do Santo Oficio, por pensarem e agirem mal, em relação ao breviário católico da época. Estamos portanto conversados, cidadão Samora.
Falta a outra vertente: “Também é ser grunho quando… …se tenta achincalhar o outro, tentando adjectivar…” Não tentei adjetivar, e muito menos achincalhar. Adjetivei mesmo, apenas e só para situar o cidadão Samora no caldo social onde vive e escreve. Se isso o feriu -e parece que sim- só mostra que o cidadão Samora também “pensa mal, no sentido de modo de pensar”.
Quanto aos bois bravos, aos profissionais da tauromaquia, e respectivos direitos e limites sociológicos, fica para melhor ocasião, que ser grunho também cansa, sobretudo quando tal não é o caso.
Uma pessoa poe-se a lar este arrazoado de palavras que cansaram tanto o autor, tenta perceber e… não percebe nada. A não ser uma vontade danada de “chegar para o outro”. Estes aficionados perspectivam tudo assim, pelo confronto. São como os touros.
Você consegue explicar aqui ao comum dos mortais o que é isso de “direitos e limites sociológicos dos bois bravos e dos profissionais da tauromaquia? Mas veja lá, não se canse demais que agora é verão e os hospitais não têm vaga dada a falta de médicos e atendimentos aos forcados que saíram magoados.
Lamento que não tenha percebido um curto comentário, no meu entender tão explícito.
Pode dar-me um exemplo de debate cuja intenção subjacente não tenha sido “chegar para o outro” ou, noutros termos mais filosóficos, vencer o contraditor pela argumentação? Costuma debater “para encher chouriços”?
Apesar de não ser aficionado, ao contrário do que escreveu, é evidente que posso explicar sem grande esforço “isso de direitos e limites sociológicos dos bois bravos e dos profissionais da tauromaquia”. O problema é que resultaria num texto um pouco mais encorpado do que este, que o sr. confessa não ter percebido. Assim sendo, motus sobre o tema.
Sobre a alegada falta de médicos, convém ser mais preciso: parece só haver falta de obstetras e afins. No que me toca, são dispensáveis. Consigo parir os meus textos sem auxílio clínico. Mesmo aqueles que os leitores confessam depois ter dificuldade para interpretar.
Boas férias, se ainda vou a tempo.
Valentão! Passe a analogia e até já põe as mãos nas ancas.
O problema com a sua escrita é que você escreve mal. Tenta “chegar para mim” com frase bombásticas mas nem se apercebe das incoerências e até do contraditório que são entre elas. Olhe só: “Não tentei adjetivar, e muito menos achincalhar. Adjetivei mesmo”
Mas adiante.
Agora se você não consegue explicar uma coisa em linguagem que o comum dos mortais consiga perceber é porque não sabe ou é porque isso tem pés de barro. Esse tal “sociologês” com se armam em superiores são as vestes do rei que ia nu.
Se você parte do princípio que nós não percebemos, legitima plenamente a conclusão que não sabe e tem vergonha disso.
Atreva-se lá então, que isso, segundo diz, não lhe custa a parir.
Desisto, com muita pena minha. Cuidava que o seu entendimento era algo limitado, porém mesmo assim bastante superior à média alta local. Estava enganado. Segundo afirma, escrevo mal, o que o leva a não perceber. Pois seja. O mau dançarino diz sempre que o chão é torto…
Achando como achou que a minha frase “Não tentei adjetivar, e muito menos achincalhar. Adjetivei mesmo.”, é incoerente ou até contraditória, (palavras suas), força-me a avançar que o seu português, enquanto estrutura lexical complexa, já conheceu melhores dias, ou já teve mais saúde. Isto para não mencionar a sua débil interpretação frásica. Com atores assim, o teatro tomarense não poderá ir longe, ou sequer durar em cena. Lá se vai a minha esperança num renascimento local.
Peço licença para me despedir, com respeito e consideração.
É por estas e por outras que esta país nunca mais anda prá frente.
Quem sabe muito das coisas e até de epistemologia tauromática inibe-se de fazer um ” texto um pouco mais encorpado” onde a malta poderia (com muito esforço, é certo) aprender alguma coisa.
Temos de nos resignar.