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Adolescente atropelado foi projetado vários metros

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Gabriel, o rapaz de 16 anos que foi atropelado no dia 5 em Carvalhos de Figueiredo, foi projetado vários metros ficando imobilizado e inconsciente na valeta. Sofreu um traumatismo craniano e continua internado nos cuidados intensivos do hospital de Santa Maria em Lisboa, estando, aparentemente, fora de perigo.

A condutora da carrinha que o atropelou desviou-se da estrada e colheu o rapaz que estava a caminhar na berma. Os vizinhos dizem ter ouvido um estrondo.

Sono ou distração podem estar na origem do despiste. Mas logo após o violento embate, a condutora parou uns metros mais à frente, junto ao café e aos semáforos, e telefonou a pedir socorro.

O menor foi socorrido no local pelo INEM e pelos bombeiros de Tomar e foi evacuado de helicóptero para Lisboa, onde a mãe o acompanha diariamente no hospital.

Já há cerca de três anos, Gabriel tinha sido atropelado na mesma estrada quando circulava de bicicleta, mas dessa vez não sofreu ferimentos de maior.

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Filho único, Gabriel vive com os pais em Carvalhos de Figueiredo. O pai é funcionário da câmara.

A EN110 em Carvalhos de Figueiredo (Tomar) continua a ser uma estrada perigosa para os peões já que não há passeios e, na maior parte do troço, nem sequer há bermas, obrigando os peões a circular na estrada.

Os semáforos estão a funcionar com o limite de velocidade nos 50km/h, no entanto há automobilistas que não cumprem e nem sequer param ao sinal vermelho.

Rapaz de 16 anos atropelado com gravidade


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6 comentários

    1. Sr. Júnior ,não evitava o excesso de velocidade !
      Toda uma nova estrutura desde São Lourenço até á rotunda da zona industrial que até viria a dignificar o acesso á (por enquanto) cidade ,e acabar com todos os inconvenientes e constrangimentos ,existentes até agora.
      Uma só via em cada sentido (pois que atualmente quem respeite o código da estrada praticamente já não pode ultrapassar) ,passeios com barras de segurança em toda a sua extensão ,separador central ,e as passadeiras seriam substituídas por passagens pedonais superiores ,por tudo isto e até podia aumentar a velocidade ,pois seria quase impossível o contacto entre o automóvel e o peão !
      Nem que os 4 milhões da Várzea Grande não cobrissem o custo de uma obra desta envergadura , em países ditos civilizados a VIDA Humana não tem preço !

  1. DANOS COLATERAIS

    Já anteriormente (https://tomarnarede.pt/sociedade/rapaz-de-15-anos-atropelado-com-gravidade/) me pronunciei sobre os critérios de investimento desta edilidade que este acidente coloca à evidência.
    Uma vez que o debate anima um pouco, vale a pena, talvez, aprofundar um pouco mais.
    A questão ou questões que se levantam andarão à volta disto:
    Porque é que é assim? Porque é que a câmara erra tanto, gastando erradamente tanto dinheiro?
    Penso que, basicamente, será por três ordens de razões.
    A primeira e talvez mais importante, é porque são incompetentes. Não sabem planear, não sabem fazer e não sabem o que estão a fazer. O passadiço é um bom exemplo. Poderiam ter começado pelo que, em termos de necessidade, fosse mesmo mais urgente. Mas não! Tinha de ser pelo mais espampanante.
    A segunda – e muitíssimo grave para quem administra a coisa pública – é que desconhecem e não percebem qual o sentir cultural e quais as reais necessidades da população que é suposto servirem.
    Estão convencidos que a sua missão é “apresentar obra”. E então procuram que ela seja primordialmente vistosa, que deixe marca, não importa se cara. A Várzea Grande é disso exemplo. Caríssima que foi, não serve praticamente para nada. Os olhos cegam-se-nos só de estar ali num dia de céu limpo. Aquilo é um desenho medíocre feito com um autocad rasca que passa por obra de arte de um excelentíssimo artquitecto. Bela porcaria.
    Por último, conjugado com estas duas razões, há a terceira, a que é de natureza da geografia político-eleitoral.
    Senão, vejamos: entra a Linhaceira e a Asseiceira, mais precisamente até ao respectivo cemitério, foi re-asfaltada uma estrada, com um novo e mais lisinho tapete, ladeado com um bonito passeio para peões. A questão é que não passa por ali quase ninguém. Aquilo não serve a ninguém, ou só serve a quem já estava muito vem servido. Quem lá passar ou lá for ver não deixará de colocar a questão: Qual o sentido desta “obra”?
    Mas isso é uma questão que os senhores decisores políticos não se colocaram, nem mesmo quando passaram a Carvalhos de Figueiredo para decidir e inaugurar tal empreendimento.
    E agora, porquê o asfalto novo e o passeio na estrada para o cemitério da Asseiceira em vez de uma obra urgentíssima que sirva as populações evitando mortes por atropelamento?
    A resposta é simples: é que aquela freguesia é das mais jovens do concelho e o PS sabe bem o que anda a fazer. Eles não estão lá para servir as populações. Estão lá para se manterem no poder e os velhos e os mortos não votam PS.
    Este rapaz atropelado em Carvalhos de Figueiredo foi somente um dano colateral.

  2. Correctos, alguns dos comentários aqui expostos. O tema sugere-me uma opinião sobre uma recente requalificação de uma estrada, a estrada das Algarvias. Aplaudo o trabalho executado. Finalmente, os peões que utilizam aquela estrada podem fazê-lo em condições de segurança. A insegurança daquela estrada foi tema de debate durante décadas, mas pergunto-me porque é que o trabalho não foi estendido até ao cruzamento do restaurante? A estrada foi reasfaltada, bermas redesenhadas, mas onde estão os passeios necessários à circulação de pedestres? Porque é que terminaram no Chico Elias, se existem muitas habitações daí para a frente, logo, potenciais peões a circular por ali?

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