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Câmara de Torres Novas abre concursos para dirigentes, Tomar nomeia

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Na câmara de Tomar, há muitos anos que não há concursos para dirigentes, ou seja, para técnicos que ocupam cargos de direção intermédia de 1.º, 2.º e 3.º graus. Quem está no poder tem optado por nomear os dirigentes “em regime de substituição” apenas porque “possuem os requisitos legalmente exigidos para ser recrutados para cargos de direção intermédia”, não dando oportunidade a outros potenciais candidatos de se candidatarem aos lugares.

Este tipo de nomeação política de diretores de departamento e chefes de divisão, entre outros dirigentes, leva, em muitos casos, àquilo a que se chama “jobs for the boys” em que os técnicos são escolhidos, não pela sua capacidade profissional, mas apenas por confiança política. É isso que, na maior parte dos casos, tem acontecido na câmara de Tomar.

Ao contrário do que se passa em Tomar, aqui ao lado, na câmara de Torres Novas, a opção foi para a abertura de nove procedimentos concursais para cargos de direção intermédia de 1.º, 2.º e 3.º graus, conforme se pode ler no Diário da República de 2 de junho. Ou seja, em terras do Almonda não há nomeações de dirigentes apenas por confiança política, mas sim por competência técnica.

Em Torres Novas, estão abertos concursos para um diretor de departamento de intervenção territorial, dois chefes de divisão de obras municipais e de ambiente, mercados e feiras e ainda dirigentes de 3.º grau para os setores de controle de projetos; sistemas de informação geográfica e planeamento urbanístico; associativismo juventude e cidadania; teatro; comunicação e imagem.

A nível nacional, o jornal Correio da Manhã de sábado, dia 5, faz manchete com a nomeação de 1259 ‘boys’ distribuídos pelas equipas dos ministros e secretários de Estado. Têm mais 36 pessoas do que tinham no final de março de 2020.

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“Os gabinetes dos 70 membros do Governo dão emprego a 1259 pessoas, o número mais elevado desde 2011. Os gabinetes dos ministros e secretários de Estado têm, segundo a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), mais 36 pessoas do que aquelas que aí trabalhavam no final de março de 2020. A despesa total prevista com os gabinetes governamentais ultrapassa os 73,4 milhões de euros, em 2021”, lê-se no Correio da Manhã.

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