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Relato de uma situação recorrente na av. Nuno Álvares – complexo “bairro Calé”

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A situação na Avenida Nuno Álvares e zona envolvente tem se tornado insuportável para os residentes. Semana após semana, somos submetidos a episódios de música aos altos berros, que se repetem entre duas a três vezes por semana. Este barulho ensurdecedor impede o descanso de todos, gerando um ambiente de constante tensão e frustração. Os responsáveis por esta perturbação são sempre os mesmos indivíduos, que parecem agir com total impunidade. As pessoas vão trabalhar, mas quem faz o barulho fez o seu trabalho, prejudicar quem quer trabalhar. Não deixa de ser irónico.

O mais revoltante é a passividade gritante das autoridades. Nesta última semana, por exemplo, apenas no sábado à noite é que um carro da PSP de Tomar se deu ao trabalho de passar no local. No entanto, a abordagem foi tão breve que nem 30 segundos durou, deixando claro que não houve uma verdadeira tentativa de resolver o problema. Este comportamento levanta questões sérias sobre a eficácia da atuação.

A indignação entre os moradores é careca de tanto tempo disto. Questionamo-nos que raio de país e que tipo de cidade é esta? As autoridades e a autarquia parecem estar satisfeitas com as obras no Flecheiro, mas quantos “Flecheiros” existem espalhados pela cidade, onde a desordem e a impunidade reinam? Os relatos de situações semelhantes são imensos, e a resposta das autoridades é, invariavelmente, a mesma: indiferença e inação.

Todos temos a noção de duas coisas fundamentais. Primeira, se os prevaricadores fossem cidadãos comuns, a situação já teria sido resolvida há muito tempo. No entanto, como são pessoas que vivem de uma certa tolerância, nada lhes acontece. Este tratamento desigual gera um sentimento de injustiça e revolta entre a população, ou pelo menos entre uma grande parte dela, que já não suporta mais esta situação. São anos e anos de proteção e impunidade, que só alimentam a sensação de abandono e desrespeito pelos direitos dos moradores.

A segunda questão tem a ver com a autarquia e o seu presidente. Este senhor, que se apresenta de forma arrogante, exibindo obras inacabadas e ignorando a sujidade no rio, devia dar o exemplo de integração. Porque não encontrar habitações (até já comprou casa ilegais, pode ser desse tipo) junto da sua própria residência? Talvez assim ele utilizasse as suas capacidades pedagógicas para educar estas pessoas, que demonstram uma constante dificuldade em respeitar os outros. A verdadeira liderança passa pelo exemplo e pela capacidade de resolver problemas, não pela exibição de feitos incompletos e pela arrogância.

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No que diz respeito às autoridades, é necessária uma reflexão profunda. A sensação que predomina é a de que são bravos e implacáveis na fiscalização dos automobilistas, mas verdadeiros cordeirinhos com aqueles que verdadeiramente prevaricam. Esta dualidade de critérios é inaceitável e contribui para a erosão da confiança na polícia e nas instituições responsáveis pela manutenção da ordem e da tranquilidade pública. E a GNR? Como próximo do local e não faz nada. Dirão não é área da competência da GNR! E se alguém roubar ao lado da GNR não vão intervir porque não é área da competência deles?

Em conclusão, a situação na Avenida Nuno Álvares e zona envolvente, é um reflexo de um problema maior que assola a cidade. A falta de ação das autoridades e da autarquia esta a criar ao longo do tempo, um ambiente de impunidade e desrespeito, que mina a qualidade de vida dos moradores.

Um morador

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8 comentários

  1. Quem depõe assim, não é gago.
    Entretanto, vamos vivendo felizes e contentes, por sábia instrução do presidente Freitas, que fala muito bem mas diz muito pouco.
    Inventa, perora, paga alcatrão e muros, com o nosso dinheiro compra terrenos para construir casas, ou terrenos com casas clandestinas, e nós pagamos. Felizes e contentes, dos o senhor Freitas

  2. Não tenham medo de dizer as coisas pelos nomes… Tomar tem um grave problema com os ciganos desde sempre!
    Uma cidade que querem que seja turística mas que empresários privados têm receio de investir com medo que apareçam os ciganos e sabem o porquê??? Porque não respeitam nada nem ninguem… e vivem protegidos pela autarquia e forças de segurança inertes que rigorosamente nada fazem!
    É uma vergonha e uma tristeza o que se passa nesta cidade nesse aspecto

  3. é sem dúvida uma vergonha com muitos anos, esta gente não se quer intergrar, este partido o que fez foi derreter dinheiro a comprar casas e pensam que o problema está resolvido…mas não….a PSP são outros inúteis

    Responder moderated
  4. Completamente de acordo! Subscrevo na totalidade.

    Apenas acrescentar que o mesmo acontece também no bairro da caixa, em que nunca se viu sequer qualquer carro da polícia. Gritaria e música constante diariamente até pelas 2/3 da manhã…

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