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Caso de raspadinha rasgada aconteceu em Tomar em 2017 e agora em Barcelos

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O recente caso de uma apostadora de Barcelos que se arrisca a ficar sem um prémio de 500 mil euros que ganhou numa raspadinha é em tudo idêntico a uma situação que se passou em Tomar em abril de 2017.

Nessa altura uma moradora do centro histórico, entretanto falecida, contava ganhar mais de meio milhão de euros (504 mil euros) numa raspadinha “Pé de Meia”, comprada na papelaria “O Clip”. O cupão de 10 euros deveria resultar num prémio mensal de 3 mil euros a receber durante 14 anos.

Só que alguém da papelaria que vendeu o cupão vencedor fez-lhe um pequeno rasgão antes de conhecer o resultado.

À semelhança do que aconteceu há poucos dias em Barcelos, o prémio foi registado automaticamente pela máquina dos Jogos Santa Casa, mas devido ao rasgão na raspadinha, tapado depois com fita-cola, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa recusou-se a validar e a pagar o prémio milionário.

De acordo com o regulamento dos jogos, o pagamento dos prémios só acontece desde que as raspadinhas sejas legíveis e não se encontrem deterioradas, mutiladas ou alteradas.

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A família de Tomar ainda ponderou avançar para os tribunais mas acabou por desistir.

 

Tomarense ganhou mais de meio milhão numa raspadinha

Apostadora de Barcelos “perde” 500 mil euros em raspadinha rasgada por funcionária

Tomar | Uma raspadinha deu meio milhão de euros a octogenária (c/vídeo)

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