O novo tarifário da Tejo Ambiente, empresa responsável pelo abastecimento de água em cinco concelhos, entre os quais Tomar, deve entrar em vigor a 1 de agosto e prevê um aumento na ordem dos 20 por cento.
Na manhã desta quinta feira, dia 9 de junho, os seis presidentes de câmara que integram a Tejo Ambiente fizeram uma conferência de imprensa para apresentar o novo Estudo de Viabilidade Económico e Financeiro e justificar a necessidade de aumentar o tarifário da água.
Coube ao atual presidente do conselho de administração, Luís Albuquerque (autarca de Ourém), apresentar os pressupostos do estudo, fazer um historial da empresa, elencar os investimentos efetuados e os previstos e as medidas tomadas com vista à redução das perdas de água e à sustentabilidade da empresa.
Quanto aos valores que os consumidores vão pagar a partir de 1 de agosto, as informações foram escassas.
Os únicos números avançados foram médios e para um único cenário. Para um consumidor doméstico que gaste 10m3 de água por mês, o aumento mensal da tarifa fixa e variável será de 2,81 euros. A isto acresce o aumento da tarifa fixa e variável do saneamento (+1,70 euros/mês) e resíduos urbanos (+30 cêntimos/mês).
Luís Albuquerque lembrou que, quando a Tejo Ambiente iniciou atividade (2020), em alguns concelhos o tarifário baixou, apontando os exemplos de Tomar e Ferreira do Zêzere.
Argumentou que, nos seis concelhos abrangidos, os prejuízos dos serviços municipalizados e dos outros fornecedores de serviços na área do abastecimento de água, esgotos e lixo, até 2019, eram superiores aos que a Tejo Ambiente apresentou em 2020 e 2021.
Assegurou que o valor médio da fatura em Tomar era mais baixo em 2021, com a Tejo Ambiente, do que em 2019, com os SMAS.
O autarca referiu ainda a melhoria no serviço de atendimento telefónico, feito por uma empresa contratada, a gradual redução da água não faturada e os milhões de investimento no abastecimento de água e no saneamento básico previstos até 2024.
Quanto aos valores que os consumidores vão pagar a partir de 1 de agosto, as informações foram escassas.
Os únicos números avançados foram médios e para um único cenário. Para um consumidor doméstico que gaste 10m3 de água por mês, o aumento mensal da tarifa fixa e variável será de 2,81 euros. A isto acresce o aumento da tarifa fixa e variável do saneamento (+1,70 euros/mês) e resíduos urbanos (+30 cêntimos/mês).
E mais uma vez não falaram da triste situação de uma parte dos moradores do centro histórico que são obrigados a pagar a tarifa de saneamento, ou seja tratamento de esgotos, quando afinal os coletores ainda são os antigos e apenas um por rua, pelo que é impossível tratar esses efluentes. Se ligam tais coletores à rede nova, no inverno põem a ETAR a tratar água da chuva. Mas isto é matéria que não interessa. Haja dinheiro para novos empregos para os amigos e subsídios com fartura. O resto logo se vê depois… e está agora bem à vista. Mas aquela gente muito competente e combativa da Assembleia Municipal parece já estar de férias. Bem merecidas porque se fartaram de trabalhar.
Fartos de declarações e garantias proferidas por estes presidentes de câmara, que dizem o que lhes convém, quando convém.
Porque não explicam ou porque não justificam porque aceitaram o anterior plano, que consideraram bom quando o receberam? E este que receberam agora, também é bom? Será melhor que o antecedente?
Incompetências gritantes.
Até custa ver o Presidente de Ourem nesta ribaldaria! No caso da presidente de Tomar, é mais do mesmo.
Aí está a pseudo “elite” do médio Tejo a anunciar que os srs. contribuintes dos municípios integrantes na tejo ambiente terão de forçosamente pagar mais 20% para a tejo a ambiente, para estas pseudo elites poderem gastar à vontade…. A má qualidade do serviço, em especial na recolha dos resíduos sólidos não importa….