Estão quase a terminar os trabalhos de limpeza e restauro do padrão da Várzea Grande, espaço que está também em fase final de obras de requalificação.
Já foram retirados os andaimes e nesta altura os técnicos estão a intervir nos degraus envolventes do monumento “através da sua reabertura e limpeza, com a remoção de argamassas cimentícias e refechadas com argamassas de restauro à base de cal hidráulica natural e inertes siliciosos com afinação à cor da pedra”.
A explicação é dada pela empresa Ca CO3 – Conservação do Património Artístico, Lda, de Tomar, a quem foi adjudicada esta tarefa por 9.490 euros + IVA. A limpeza do padrão foi efetuada “através da aplicação de dois ciclos de biocida, de modo a erradicar algas, fungos e líquenes e posterior nebulização e escovagem com escovas de cerdas macias”, informam os técnicos de restauro.
Criada em 2000, a empresa Ca CO3 tem sede em Vale Florido, Tomar, e foi a responsável pela renovação e restauro do Arco da Rua Augusta em Lisboa, entre outras obras um pouco por todo o país.
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Parabéns uma reabilitação tecnicamente muito bem feita e ainda por cima por uma empresa do concelho.
Exemplo do que se devia e podia fazer noutro edificado do concelho.
Agora só falta demolir o tribunal para a Várzea Grande ficar como o espaço original. Grande como a Festa e grande como a vaidade dos falidos tomarenses.
Desculpe a observação, inevitável ante o seu equívoco. Mesmo que uma qualquer acção milagrosa permitisse a demolição do palácio da justiça, a Várzea grande nem assim iria “ficar como o espaço original”.
Primitivamente, o Rossio da vila (designação medieval da várzea) estendia-se até onde está agora o bairro calé, com o padrão filipino no terreno agora da rodoviária, de onde só foi retirado, e instalado onde se encontra, nos anos 50 do século passado.
Concordo com a sua última frase, onde no meu entender falta denunciar a evidente ânsia pelo penacho, que tantos transtornos provoca na cova nabantina.
Quando será que o Padrão da Várzea Grande foi construído?
Realmente estava em muito mau estado. É que antes das obras da Várzea Grande, nem se dava conta que lá estava esse padrão.
Tenha lá paciência, ó sr. José Manuel. Se antes das obras não havia nada na Várzea grande, para além de árvores e veículos, como é que você nunca se deu conta que lá estava também esse padrão, num estado miserável de conservação? Se calhar confundiu-o com alguma chaminé industrial. Ou terá sido com um transponder de telemóveis, como os do pinhal de Santa Bárbara?
Está boa, sim senhor. 😉
Da forma como escrevi, até parece que nunca visto o dito padrão. Contudo, conheço o padrão, e até já me sentei nele na escadaria noutros tempos. Antes das obras é que mal se notava, e dado o ruído visual, nem se dava por ele. Agora completamente tudo destapado, já é possível observar bem o padrão. Fica no entanto para o futuro como será a observação quando as árvores crescerem, e de qualquer forma, já será possível circular pedonalmente pela várzea.