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Estão a decorrer trabalhos de restauro do padrão da Várzea Grande, espaço que está em fase final de obras de requalificação.
Já foram montados os andaimes neste monumento filipino que assinala a posse do terreno da Várzea Grande pelo povo de Tomar.
Qual é a empresa que está a fazer o restauro, quanto custa e qual o prazo de execução são informações que a câmara não divulgou até agora. No local também não há qualquer informação.
Sobre a história do padrão pode ser obtida mais informação aqui.
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Falta um detalhe. Importante porque permite visualizar melhor o que era e o que é a Várzea grande, sucessivamente retalhada por sucessivos executivos camarários, uns eleitos, outros escolhidos por Lisboa.
Antes de estar onde agora está, o padrão esteve no local onde mais tarde fizeram a Rodoviária. O primitivo centro da Várzea. Foi mudado nos anos 50 do século passado.
Se o centro da Várzea Grande era na atual central de camionagem, o “retalho dos terrenos” deve ter sido uma sucessão de Grandes Negócios.
Pelo contrário, João Agulha, tem sido uma sucessão de negócios péssimos para a comunidade tomarense. A mais evidente grande machadada foi a cedência gratuita de terrenos da várzea, para a linha, armazéns e estação de caminho de ferro, nos anos 30. (Aqueles mesmos que a câmara tomou agora em parte de arrendamento, para instalar um parque gratuito de estacionamento.)
Foi tal o entusiasmo nesses anos agora lá para trás, que pela mesma altura se cedeu também terreno para o “Grande Hotel”, (aquele grande edifício agora em ruínas frente à Rodoviária) que ia contribuir fortemente para o desenvolvimento do turismo então nascente. Década e meia mais tarde já o hotel era o dormitório do colégio Nun’Álvares e os terrenos entre o hotel e a estação, onde agora está a rodoviária e há prédios, a horta do Joaquim Gago.
Tomar no seu esplendor.
Concordo consigo. O termo usado de Grandes Negócios era no sentido de negociatas, ou seja, com lucros particulares e prejuízos publicos. Uma tradição sem castigo que continua até hoje.