
Uma delegação de autarcas e de moradores da freguesia de Casais deslocou-se na manhã desta quarta feira, dia 26, às instalações da Tejo Ambiente em Tomar, para protestar contra a falta de água quase diária nas localidades de Olas, Santa Catarina e Algaz.
Desde maio que o problema se verifica chegando a haver dias consecutivas sem água, denuncia Cristina Inácio, moradora nas Olas. A cidadã refere ter prejuízos em sua casa com máquinas avariadas e tubos rebentados.
A revolta ainda é maior porque desde maio que a empresa intermunicipal presidida por Anabela Freitas nunca respondeu aos ofícios da Junta de Freguesia nem às reclamações dos consumidores.
Foi preciso vir pessoalmente às instalações da Tejo Ambiente atrás da câmara de Tomar para serem recebidos pelo diretor geral da empresa, José Santos.
Para o Presidente da Junta de Casais e Alviobeira, João Luís Alves, “algo vai mal na Tejo Ambiente”, empresa que revela “uma manifesta falta de respeito” pelos autarcas e pelos cidadãos.
No final da reunião, o diretor geral da Tejo Ambiente passou as culpas da “má prestação do serviço” para as Águas do Vale do Tejo (antiga Águas do Centro). Disse haver 253 km de rede obstruída por argila e calcário, problema que afeta 4.400 alojamentos.
A Tejo Ambiente assumiu o compromisso de investigar se há roubos ou percas de água na zona afetada.
