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Os peões que se desenrasquem

Vedação para obras não deixa espaço para circulação de peões

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A câmara de Tomar autorizou a montagem de um estaleiro em cima do passeio na av, Combatentes da Grande Guerra, perto do cruzamento da Aral, impedindo que os peões circulem no passeio.

É uma autêntica barreira para quem circula a pé que apenas deixa alguns centímetros de passeio livre.

Ou seja, os peões são obrigados a circular na estrada com todos os perigos que isso representa.

Já para não referir as pessoas que circulam em cadeiras de rodas ou com carrinhos de bebés.

E isto acontece numa via de acesso à estação ferroviária e ao terminal da rodoviária que é muito utilizada por estudantes, por exemplo.

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Os estaleiros desta obra particular ocupam a via pública, roubam o espaço aos peões e não criam alternativas para a sua passagem.

Há legislação que obriga a criação de “corredores para peões, devidamente vedados, sinalizados, protegidos lateral e superiormente, com as dimensões mínimas de 1,2 m de largura e 2,2 m de altura” e ainda que esses corredores “devem ser bem iluminados e mantidos em bom estado de conservação, com o piso uniforme e sem descontinuidade ou socalcos, por forma a garantirem aos utentes total segurança”.

Neste caso, como já aconteceu noutras situações, a câmara aceita as exigências dos empreiteiros e não defende os direitos dos cidadãos que gostam, necessitam ou querem deslocar-se a pé em condições de segurança e comodidade.

Além das arbitrariedades do uso do espaço público, estão em causa as condições de mobilidade pedonal.

Com a ocupação do passeio, a câmara encaixa dinheiro que advém do pagamento das respetivas taxas. Ganha a autarquia e perdem os cidadãos.

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5 comentários

  1. Há vários comentadores que consideram “que se lixe as pessoas o que importa são os carros”. Já no outro dia era o outro que queria pôr gente a correr na passadeira. Parecem aquele de Pombal que foi preso por pensar que o Carmageddon era para jogar na realidade. Que sociedade de mentecaptos

    1. Ninguém está a dizer no comentário que se lixem as pessoas, temos que ler bem e saber interpretar, havendo um passeio do outro lado da rua qual é o drama, as obras têm que ser feitas. pior que tudo era não haver nenhuma alternativa, percebeu agora ou é preciso um desenho.

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