
Em Tomar e no resto do país o mercado imobiliário está a registar uma grande dinâmica, com um constante aumento dos preços dos imóveis.
Numa ronda pelos sites das imobiliários fomos à procura dos 10 imóveis mais caros de Tomar.
O projeto do conjunto Turístico/Resort, designado por Quinta do Aqueduto, na freguesia de Carregueiros, junto ao aqueduto dos Pegões, está à venda numa agência imobiliária de Vila Nova de Gaia, DS Private, por 14 milhões e 300 mil euros.
O terreno é apresentado como “integrado numa vasta propriedade de cerca de 138 hectares com Plano de Pormenor aprovado, permitindo a construção de um complexo hoteleiro e de urbanização residencial, associados a um campo de golfe de 18 buracos, entre várias estruturas desportivas, parques naturais e de apoio ao condomínio”.
A área total da propriedade é de 1,383,681.17 m2, a área do terreno destinado a hotel é de 60,607.94 m2 com área bruta de construção de 12,000 m2, a área de terreno destino a Habitação é de 425,659.72 m2 com área bruta de construção de 48,769.98 m2 e a área de construção total é de 64,809.35m2.
A seguir, no ranking dos imóveis mais caros de Tomar, está o Eco Resort Vale Paraíso, na freguesia da Serra, à beira da albufeira de Castelo do Bode. Também ainda em fase de projeto, está à venda por 10 milhões de euros através da imobiliária Casa Arrumada.
Com uma área bruta de 531.950 m², o futuro aldeamento turístico, com a categoria de 4 estrelas, prevê 96 unidades de moradias isoladas, 79 unidades de moradias em banda, 79 unidades de apartamentos, duas unidades de comércio e serviços e três unidades de lazer.
Através de várias imobiliárias, a Quinta da Granja, na estrada do Prado, está à venda por 7 milhões de euros.
Além do edifício principal, cuja construção de grande beleza arquitetónica remonta ao Séc. XVI, o imóvel inclui um terreno com 232 hectares.

Uma moradia com uma área de 800 m², construída na freguesia da Serra, com a albufeira de Castelo do Bode como pano de fundo, está à venda por 2 milhões e 500 mil euros através da Remax Team.
Através da imobiliária Global Quintas, a Quinta do Valle, situada perto de Santa Cita, está à venda por 2 milhões de euros
É apresentada como uma “quinta histórica de charme com Turismo Rural”, “Casa Senhorial do séc. XVI com Capela e vários edifícios anexos”. No total, a casa dispõe de sete quartos, cozinha, capela, escritório, três salas de estar e uma sala de jantar equipadas com fogões de sala e engrandecidas pelos tetos em caixotão e lambris de azulejo decorativo.

Na cidade, o edifício onde funciona a “delegação de saúde”, junto à Várzea Grande, consta da lista de imóveis da Remax e está à venda por 1 milhão e 950 mil euros. É uma casa senhorial de 1945 que inclui a moradia de dois pisos (T8) com 928 m² construídos e um terreno urbano.
1 milhão e 900 mil euros é o preço de uma moradia de 678 m², situada nos arredores da cidade, no Alto do Piolhinho. É apresentada como uma “elegante, clássica e luxuosa moradia, de inspiração Italiana”. Quem comercializa é a imobiliária internacional Sotheby’s.
Em Paialvo, a Quinta do Lagar de São José, apresentado como um “hotel de luxo” está à venda por 1 milhão e 700 mil euros, através da Remax.
Tem uma área de terreno toda murada de cerca de 7 mil m2, 21 quartos e capacidade para alojamento de cerca de 80 pessoas, piscina e jacúzi, entre outras valências.
Em pleno centro histórico, na praça da República, está um prédio de três andares à venda por 1 milhão e 100 mil euros, através da Remax. É o prédio onde funcionou o café Pepe e a sede do Sp. Tomar e onde funciona o café da Praça.
A quinta de Matrena, próxima da antiga fábrica de papel com o mesmo nome, na freguesia de Asseiceira, está à venda por 950 mil euros através da Remax Colection. É apresentada como uma “quinta de luxo”, “com história”.

Dinâmica ou especulação? O que leva a esta subida de preços? A esperança do comprador que a seguir pode vender por um preço ainda maior. Outros porque entendem que haverá sempre estrangeiros ricos que se querem fixar no local. Neste caso acontece que a inflação torna a vida muito mais difícil à atual população local.
Vamos ter crise bancária pela certa. Com a quantidade de dinheiro que os bancos estão a “pôr” no mercado é um só esperar para ver ……depois cá est tão os otários do costume para tapar as”imparidades”…. será no sempre por estas e por outras que não há dinheiro para reformas de decentes nem dinheiro para pagar a médicos,enfermeiros , professores..etc