Os eventos que se realizam no parque do Mouchão em Tomar têm prejudicado a estalagem de Santa Iria.
No passado fim de semana de 5 a 7 de julho decorreu o torneio Inter-Seleções de 3×3 em basquetebol no escalão de sub17 femininos e masculinos 3×3 com centenas de atletas que jogaram num campo com bancadas montadas de propósito para este evento.
Durante a semana foi toda a azáfama com camiões a transportar o material para a montagem do campo. No fim de semana foi o barulho que não deixava nenhum hóspede descansar, com os speakers e a música em som demasiado alto.
Terminado um evento começou a fase de montagem das barraquinhas e outras estruturas para a festa Templária que vai decorrer de 11 a 14 de julho.
Com o acesso condicionado, o parque de estacionamento limitado, e todo o barulho e confusão que estes eventos geram, os clientes abandonam a estalagem ou desistem das marcações quando percebem que não vão ter o sossego que procuram.
Sabemos que o concessionário da estalagem tem reencaminhado algumas reclamações de clientes para a câmara, mas da parte da autarquia não recebe qualquer resposta.
Outra questão que tem sido debatida nas redes sociais é a destruição que estes eventos provocam no relvado daquele que já foi um jardim da cidade.
ERA DIFÍCIL ERRAR MAIS
É muito desagradável, dá-nos uma enorme sensação de tristeza e impotência, de resignação sofrida, vermos “a coisa pública” tomarense gerida desta maneira. Sobretudo quando estas alarvidades são cometidas por quem gostaríamos mesmo de ter uma atitude de admiração e aplauso.
Nas suas mentes pequeninas e limitadas, toda a crítica é sempre remetida por quem lhes quer mal porque é da oposição, porque quer o lugarzinho que ocupam. E porque eles sabem que os da oposição em pouco se distinguem deles, consideram que estão a salvo de críticas válidas e com fundamento.
Mas não é, senhor presidente e acompanhantes.
Vejam bem a porcaria que persistem em fazer:
Permitem que o espaço público seja selvaticamente ocupado e conspurcado, subtraindo-o ao usufruto normal dos tomarenses e dos que temos gosto que nos visitem (incluindo jogadores de basquete), tudo isto para não dar uso a um pavilhão desportivo que, a cerca de cem metros e na mesma área verde de lazer, está livre e prontinho a ter um uso que justifique a sua dispendiosa construção.
Era difícil errar mais.
Reclamar à câmara, com este elenco presidido por quem é, é tempo perdido. Mais que ignorância, a falta de cultura traz consequências muito mais graves. Tomar não passa duma aldeia travestida de cidade por uns quantos que se julgam donos da verdade. Já era tempo de arranjar uma solução para os múltiplos eventos que por cá se realizam, criando um espaço onde a sua realização na colida com a liberdade dos outros.
É tudo uma questão de mentalidade…
Isso era se quem nos governa tivesse um pouco de sentido de estado e a humildade para aceitar as criticas e tentar melhorar, a nossa vice só quer é palco e festarolas, o presidente mete os pés pelas mãos a todo o momento, nunca vi pessoal tam mal formado para o lugar que ocupa.
claro nenhum hóspede gosta, está mal , porque não usar o espaco junto tribunal, no mercado
a autarquia tem de repensar a área turística porque tem potencialidade
o problema estará na mistura do turismo popular, já não do garrafão e do courato levados de casa mas da Sagres e da bifana na tenda dos comes e bebes, com o turismo do hotel de 4 estrelas. importa é perceber qual interessa a Tomar sendo que desprezando um logo haverá um coro de criticas. E talvez os 2 sejam precisos para que o turismo tenha, aqui, alguma relevância económica. Mas que a empresa que explora a estalagem e os seus hóspedes têm razão, têm.
Gostei particularmente deste lindo troço de frase: “…a empresa que explora a estalagem e os seus hóspedes…” Acrescentaria …e a Cãmara, dona da Estalagem, que depois de explorar a empresa concessionária, agora faz o possível para provocar a falência da mesma. Sem disso se aperceber? Seria demasiada burrice junta.
É só teorias da conspiração…
Não é só teoria. Também a demonstração incompleta de que quem pactua com a camarilha tomarista acaba por ficar na posição do “regador regado”. A empresa da estalagem fiou-se nos arranjos com os que se consideram donos da autarquia, colaborando na barganha com a sociedade depois batizada “aconteceu em Tomar”, de Leiria, a qual acabou por ser forçada a vender a preço de saldo. Assumida a avultada despesa legal e por baixo da mesa, agora é o que se vê. São prejudicados por uma súcia de adolescentes de mau caráter e com mau feitio, que fazem o que lhes dá na mona, e um dia destes ainda acabam por levantar o velho problema dos esgotos. A estalagem não está ligada à rede de saneamento. Os esgotos vão para uma fossa situada do lado poente, mesmo ao lado do rio. Basta lá ir ver, com olhos de técnico competente, para disso se dar conta. Embora os tais donos da chafarica garantam que os efluentes são bombeados para a rede pública, não conseguem mostrar o respetivo projeto. LIndo não é? Tomar no seu melhor, no rumo certo para o último suspiro.