Ninguém ainda nos explicou porque razão a população de Tomar não é vacinada nos seus Centros de Saúde e se obriga as pessoas, idosas e com dificuldades de mobilidade, a ir ao Pavilhão Jácome Ratton.
Há grandes cidades onde as vacinações são nos seus Centros de Saúde outras em pavilhões adaptados para o efeito. Em Tomar, para além da despesa de sinalética, que era evitada caso a vacinação fosse no nosso Centro de Saúde, a entrada o pavilhão deveria ser pela frente do mesmo, e ter reservado espaço para a espera das pessoas, pois não faz sentido obrigar idosos ao frio ou sol, ou chuva se vier, em pé, esperarem na rua à entrada pela traseira do pavilhão.
Lá dentro a desinfeção é boa, mas os enfermeiros esperam pela inoculação, pois o balcão de inscrição com só duas pessoas a atender, demora tempo demais. Ninguém vê isto, nem os médicos que fora da sua zona conversam e enfermeiros que podiam administrar o dobro de vacinas se a parte burocrática estivesse reforçada ou o inquérito fosse previamente distribuído nos Centros de Saúde ou nas Juntas de Freguesia e vir já preenchido.
A este ritmo, quando o grosso da população for chamada, vão fazer-se filas de centenas de metros, não pelo despacho de quem nos pica, mas sim por uma parte de receção que urge corrigir ou distribuir ou colocar ao dispor das pessoas, para serem preenchidas pelas mesmas enquanto esperam. O argumento que os idosos não sabem, preencher não convence, pois a maioria é acompanhada pelos filhos.
No exterior do pavilhão, a Câmara preocupou-se em sinalética e em colocar uma TV que projeta a Festa dos Tabuleiros, como se os utentes não conhecessem o evento, mas há ressaltos e falta limar arestas para impedir que cadeiras de rodas empanquem ou que idosos tenham quedas ao sair do pavilhão e encontrar o pavimento levantado, solto, deteriorado. Um desleixo que qualquer pedreiro em duas horas resolveria. Mesmo o acesso de viaturas ao pavilhão que levam idosos em cadeira de rodas só se pode fazer subindo o passeio.
Uma utente que teve de se deslocar de Lisboa para ir com familiar
