Um homem de 54 anos, funcionário da Autoridade Tributária e antigo chefe dos escuteiros em Abrantes, foi condenado a quatro anos e três meses de prisão por crimes de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência agravados.
Segundo o Correio da Manhã, a pena fica suspensa com a condição de o arguido não se envolver em atividades que envolvam menores durante os próximos oito anos.
O arguido era acusado pelo Ministério Público de nove crimes de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência, na forma agravada, mas foi condenado apenas por quatro.
O caso passou-se no Centro de Acolhimento Temporário (CAT) Casa Clotilde, do Centro Social Interparoquial de Abrantes, onde o suspeito era voluntário e onde a vítima residia.
Os abusos começaram em 2015, quando a vítima, com um atraso cognitivo profundo, tinha apenas 10 anos.
A relação de proximidade entre ambos criou suspeições entre funcionários e outros utentes, que denunciaram o caso à direção após presenciarem episódios de maior intimidade.
Após investigação da Polícia Judiciária, o homem, solteiro e residente no Rossio ao Sul do Tejo, foi detido em dezembro de 2022, ficando em prisão domiciliária a aguardar julgamento.
Abrantes: antigo chefe dos escuteiros acusado de nove crimes de abuso sexual de menor deficiente