
Foi apresentado neste sábado, dia 5 de outubro, na biblioteca municipal de Tomar, o livro “Jácome Ratton – 140 anos de vivências da Escola e da Cidade”, da autoria de Leonel Vicente e com prefácio de Guilherme d’Oliveira Martins, ex-ministro da educação.
É a história da Escola Secundária Jácome Ratton, anteriormente designada por Escola Industrial e Comercial de Tomar, ao longo de 734 páginas.
Talvez pouca gente saiba que a escola começou em 1884 com 38 alunos em instalações na atual rua Silva Magalhães onde hoje em dia funciona o hotel Casa dos Ofícios.
O livro está à venda no posto de turismo, entre outros locais, por 10 euros.
A seguir publicamos o texto de apresentação do livro, a ficha técnica e o índice.
Livro “Jácome Ratton – 140 anos de vivências da Escola e da Cidade”
Este livro encontra-se sistematizado em cinco partes, coincidindo com cada uma das designações que a escola teve desde a sua criação: (I) Escola de Desenho Industrial / Escola Industrial (1884-1919); (II) Escola de Artes e Ofícios – Escola de Carpintaria e Serralharia de Carruagens (1919-1924); (III) Escola Industrial e Comercial de Jácome Ratton (1924-1948); (IV) Escola Industrial e Comercial de Tomar (1948-1979); e (V) Escola Secundária de Jácome Ratton (desde 1979).
Com efeito, a actualmente denominada Escola Secundária de Jácome Ratton começou por ser, na sua génese, na parte final do século XIX, uma escola de desenho, a Escola de Desenho Industrial Jácome Ratton, logo integrando, nessa fase, a vanguarda do ensino técnico-profissional em Portugal, anotando-se que mediou menos de um ano entre a promulgação do acto jurídico instituidor de novo regime do ensino industrial em Portugal (em Janeiro de 1884) e a inauguração da sua actividade lectiva – a 9 de Dezembro desse mesmo ano –, após ter sido legalmente criada no mês de Maio.
Principiou por funcionar na Rua Direita da Várzea Pequena (actual Rua Silva Magalhães), em propriedade que corresponderia à então também designada “Casa Nova da Rua da Capela”, numa área em que se preserva, ainda hoje, um avarandado com grades feitas de canos de espingarda, com que os tomarenses se dispunham a resistir às invasões francesas, tendo, nessa ocasião, valido a providencial intervenção de Ângela Tamagnini.
Os primeiros alunos, em número de 38, estavam repartidos por duas classes: de Desenho Elementar, diurna, para crianças de seis a doze anos (com apenas dois discípulos, no ano de arranque); e de Desenho Industrial (abrangendo os ramos ornamental, arquitectural e mecânico), nocturna, destinada a adultos, tendo profissões diversas como carpinteiros, serralheiros ou pedreiros. Começariam por aprender os rudimentos do desenho, utilizando como material pequenos quadros de lousa, giz, papel estigmográfico, papel almaço, carvões e lápis.
Nos primórdios, entre os anos de 1884 e 1919, o seu estatuto vagueou entre “Escola de Desenho Industrial” e “Escola Industrial” – alargando-se a esfera do ensino, então na denominada Escola Industrial Jácome Ratton, às disciplinas de: Aritmética e geometria elementar; Princípios de física e elementos de mecânica; e Língua francesa; para além do Desenho industrial (sendo que, de facto, por vicissitudes externas, tal acabaria por vigorar apenas num muito efémero período, de 1889 a 1891).
Em paralelo, a escola disporia, a partir de 1887, de uma oficina de trabalhos em madeira/carpintaria, a qual começou por funcionar no “Palácio dos Valles”, na Rua Larga (actual Rua Marquês de Pombal), tendo sido criada outra oficina, de trabalhos em metal/serralharia, no ano lectivo de 1890-1891.
Em função de nova orgânica legal entretanto estabelecida, viria a passar, entre 1919 e 1924, a “Escola de artes e ofícios”, com a designação de Escola de Carpintaria e Serralharia de Carruagens de Jácome Ratton, noutro curto ciclo, no qual, verdadeiramente, nunca chegou a materializar a que seria a sua vocação.
Quatro décadas após a instituição e entrada em funcionamento, a escola de Tomar registaria então, por Decreto de 21 de Novembro de 1924 – acerca-se agora, precisamente, o respectivo centenário –, assinalável evolução, com a extensão do seu âmbito, consubstanciando um primacial ponto de viragem na sua história, numa importante promoção no contexto do panorama dos estabelecimentos de ensino técnico em Portugal, decorrendo da elevação à categoria de escola industrial e comercial, com a denominação Escola Industrial e Comercial de Jácome Ratton.
Deste modo, na sua secção industrial, ministrar-se-ia, a partir do ano de 1925, o ensino da serralharia mecânica e civil, sejaria e trabalhos femininos; e, na nova secção comercial, o ensino das escolas comerciais (nesta primeira fase, o Curso Elementar do Comércio). Nessa oportunidade as aulas teóricas do curso Comercial foram transferidas para outras instalações, sitas na Rua Dr. Sousa, no designado “Palácio Alvim”.
Entretanto, em 1929, a escola – cujos cursos industriais teriam vindo a funcionar, desde o final de 1917, em imóvel sito na Rua Marquês de Pombal – passara a operar na Rua da Graça (actual Avenida Dr. Cândido Madureira), num prédio pertencente à firma Manuel Mendes Godinho & Filhos, mandado edificar com esse fim.
Já no decurso da década de 30 do século XX a escola dispunha então dos cursos de: Serralheiro mecânico; Carpinteiro-segeiro (depois comutado em curso de Marceneiro); Costura e bordados; e Comércio.
Em 1948 a sua designação converter-se-ia em Escola Industrial e Comercial de Tomar, passando, na esfera da Reforma do Ensino Técnico, a prover os seguintes cursos: Ciclo Preparatório; Curso complementar de Aprendizagem de Electricista (mais tarde, o Curso de Montador Electricista); e os Cursos de Formação de: (i) Serralheiro; (ii) Carpinteiro-marceneiro; e (iii) Formação Feminina; assim como o Curso Geral de Comércio (posteriormente, também o Curso complementar de Aprendizagem de Comércio); para além do Curso de mestrança de Encarregado de obras.
Só dez anos mais tarde, a 27 de Abril de 1958, seria inaugurada a nova edificação da escola, implantando-se no local em que subsiste até à actualidade, em imóvel especificamente construído (com base no modelo de projectos-tipo de escolas de ensino profissional então implementado), sito na Av. D. Maria II. Estas instalações foram, entre 2009 e 2011, sujeitas a amplos trabalhos de remodelação, compreendendo ainda a construção de raiz de dois novos edifícios.
Já no transcurso para os anos 60, foi introduzido na escola, numa inovação de âmbito nacional, o curso de Técnico Papeleiro. No início dessa mesma década passava-se a proporcionar também, aos estudantes, secções preparatórias para acesso aos Institutos Industriais e Comerciais.
Beneficiando, por um lado, da localização central no plano geográfico do País, e, por outro, da sua antiga fundação, a área de influência da escola estendia-se, tradicionalmente, a localidades mais ou menos distantes: até meio caminho de Coimbra (Figueiró dos Vinhos), a Norte; até próximo de Santarém, a Sul; a Ourém, a Oeste; ao triângulo formado por Sertã, Oleiros e Proença-a-Nova, a Nascente. Procurando uma maior proximidade, alargar-se-ia, também por essa época, tendo sido criadas Secções no Entroncamento (1964) e em Ourém (na viragem do decénio) – as quais viriam, anos depois, a autonomizar-se, respectivamente na Escola Industrial do Entroncamento (Dezembro de 1968) e na Escola Técnica de Vila Nova de Ourém (Outubro de 1971).
No ano lectivo de 1972-1973 a escola estaria na antecâmara do ensino politécnico em Tomar, ensaiando o lançamento do curso de “Habilitação Complementar para os Institutos”, orientado para as seguintes especialidades: Contabilidade e Administração; Electricidade e Máquinas; e Celulose e Papel, cuja aprovação constituiria habilitação de acesso a subsequentes estudos universitários.
Anunciando-se na imprensa, na abertura do ano imediato, no contexto da designada “Reforma Veiga Simão”, a introdução de cursos complementares do ensino técnico secundário – visando também o acesso ao ensino superior, assim como a formação profissional –, nos sectores Industrial (cursos de Mecanotecnia, Electrotecnia e Construção Civil), de Serviços (cursos de Contabilidade e Administração e de Secretariado e Relações Públicas) e das Artes Visuais (curso de Artes dos Tecidos).
Entrementes, na sequência do 25 de Abril, logo a partir do ano de 1975 (num processo que perpassaria até 1977), começara a ser instituído o “Ensino Secundário Unificado” (7.º ao 9.º anos de escolaridade), por meio da fusão, num tronco comum de estudos, das vias liceal e técnica – caracterizado por um perfil curricular predominantemente liceal, o que, em termos práticos, viria a resultar na abolição do ensino técnico tradicional, tal como fora praticado na escola de Tomar por largas décadas.
No ano lectivo de 1978-1979 seria igualmente unificado o “Ciclo Complementar do Ensino Secundário” (com a introdução dos 10.º e 11.º anos de escolaridade). Já antes (1977-1978) fora ainda criado o chamado “Ano Propedêutico”, de preparação para o ingresso no ensino superior – o qual acabaria por converter-se, a partir de Julho de 1980, no 12.º ano de escolaridade.
Por diploma legal de Abril de 1978 a própria denominação das escolas foi também uniformizada, passando a ter a designação genérica de “Escolas Secundárias”; para, no ano imediato, pela Portaria n.º 608/79, de 22 de Novembro, ser, então, atribuída à escola a denominação oficial que subsiste actualmente: Escola Secundária de Jácome Ratton.
Em 1987-1988 a escola de Tomar foi uma das pioneiras na implementação de novo sistema de ensino, designado por “3.º Ciclo do Ensino Básico por Unidades Capitalizáveis” (abarcando áreas como as de Administração, Serviços e Comércio; e de Comunicação e Animação Social). Em 1993-1994 começaria também a funcionar na escola o “Ensino Secundário por Unidades Capitalizáveis” (com cursos de cariz geral, orientados para o prosseguimento de estudos, e, por outro lado, cursos de índole profissionalizante). Já em 2001-2002 arrancava também, a título experimental, o “3.º Ciclo do Ensino Básico por Blocos Capitalizáveis” (área técnica de Tecnologias da Informação e Comunicação).
O ensino profissional era, a partir do ano de 2005, com o lançamento do programa “Iniciativa Novas Oportunidades” – incorporando dois eixos distintos, um relativo a vias profissionalizantes de qualificação para jovens; e um outro, orientado para a população adulta que não concluíra o ensino secundário, conferindo-lhe a possibilidade de terem as suas competências reconhecidas –, alargado às escolas secundárias.
A escola começaria por acolher os denominados “Cursos EFA – Cursos de Educação e Formação de Adultos”, destinados a pessoas com idade a partir de 18 anos, sem a qualificação adequada para efeitos de inserção ou progressão no mercado de trabalho e, prioritariamente, sem a conclusão do ensino básico ou do ensino secundário.
Já em 2021 foi firmado, em Tomar, inovador protocolo de cooperação, relativo à criação da designada “Escola de Segunda Oportunidade” – programa de intervenção direccionado para jovens (entre os 15 e os 25 anos) que tivessem abandonado o sistema educativo, e que se pudessem encontrar em risco de exclusão social –, com a participação do Agrupamento de Escolas Templários, de que a escola é sede.
No decurso de uma larga trajectória, a caminho de século e meio, vincaram actuação especialmente notável alguns dos seus directores, entre outros: Cipriano Martins (primeiro professor da escola, de 1884 a 1888), Manuel Henrique Pinto (1889-1911), José Maria Tamagnini (1925-1927 / 1941-1951), Samuel de Oliveira (1929-1939), Fernando Gonçalves da Silva (1939-1941), Júlio Dias das Neves (1956-1974) ou, em anos mais recentes, José António Rodrigues Possante (1985-1989 / 1991-1996 / 2009-2013).
Presentemente a oferta formativa da escola abrange, para além de várias turmas do 7.º ao 12.º ano de escolaridade (Cursos Científico-Humanísticos, como as Artes Visuais, Ciências e Tecnologias, Ciências Sócio-Económicas e Línguas e Humanidades, e Cursos Profissionais), também outras turmas, dos cursos EFA – Educação e Formação de Adultos, CEF – Cursos de Educação e Formação, assim como de Português para estrangeiros, com um total na ordem das oito centenas de estudantes (alargando-se a cerca de 2.200 alunos no conjunto do Agrupamento).
Ficha técnica
Título
“Jácome Ratton” – 140 anos de vivências, da Escola e da Cidade
Autor
Leonel Vicente
1.ª edição
Outubro 2024
Edição
Município de Tomar
Conceção gráfica
Sersilito-Empresa Gráfica, Lda.
Tiragem
1000 exenplares
Depósito legal
536952/24
ISBN
978-972-99726
Índice
PARTE I – ESCOLA DE DESENHO INDUSTRIAL / ESCOLA INDUSTRIAL
[1884-1919]
Capítulo 1 – Criação da Escola
1.1. Representação da Câmara Municipal de Tomar
1.2. Debate parlamentar
1.3. Anúncio da criação da Escola – Portaria de 6 de Maio de 1884
1.4. O nome da Escola
Capítulo 2 – Panorama do ensino técnico-profissional na segunda metade do século XIX
2.1. Antecedentes
2.2. Ensino técnico industrial
Capítulo 3 – Os primeiros anos – Escola de Desenho Industrial
3.1. Inauguração das actividades lectivas (9 de Dezembro de 1884)
3.2. Ano lectivo de 1884-1885
3.3. Ano lectivo de 1885-1886
3.4. Ano lectivo de 1886-1887
3.5. Ano lectivo de 1887-1888
3.6. Ano lectivo de 1888-1889
Capítulo 4 – Elevação de categoria
4.1. Promoção a Escola Industrial – Decreto de 25 de Abril de 1889
4.2. Professores estrangeiros
4.3. Escolas Industriais e Escolas de Desenho Industrial em 1890
Capítulo 5 – Entre a expansão e a retracção – Escola Industrial
5.1. Ano lectivo de 1889-1890
5.2. Ano lectivo de 1890-1891
5.3. A Reforma de 1891 / 1893
5.4. Ano lectivo de 1893-1894
Capítulo 6 – Despromoção
6.1. A “Reforma” de 1897
6.2. (De novo) Escola de Desenho Industrial Jácome Ratton
Capítulo 7 – Fecha-se um ciclo
7.1. Ano lectivo de 1897-1898
7.2. Anos de letargia
7.3. Decreto de 23 de Maio de 1911
7.4. Transferência de Manuel Henrique Pinto
Capítulo 8 – Período de transição
8.1. Ano lectivo de 1911-1912
8.2. Ano lectivo de 1912-1913
8.3. Ano lectivo de 1913-1914
8.4. Ano lectivo de 1914-1915
8.5. Ano lectivo de 1915-1916
8.6. Decreto n.º 2.609-E, de 4 de Setembro de 1916
8.7. Ano lectivo de 1916-1917
8.8. Ano lectivo de 1917-1918
PARTE II – ESCOLA DE ARTES E OFÍCIOS [1919-1924]
Capítulo 1 – Escola de Carpintaria e Serralharia de Carruagens
1.1. Decreto n.º 5.029, de 1 de Dezembro de 1918
1.2. Decreto n.º 5.344, de 29 de Março de 1919
1.3. Ano lectivo de 1919-1920
1.4. Escola Primária Superior de Tomar
1.5. Ano lectivo de 1920-1921
1.6. Ano lectivo de 1921-1922
1.7. Ano lectivo de 1922-1923
1.8. Ano lectivo de 1923-1924
1.9. Ano lectivo de 1924-1925
1.10. Tomar da década de 20
PARTE III – ESCOLA INDUSTRIAL E COMERCIAL DE JÁCOME RATTON
[1924-1948]
Capítulo 1 – Conversão em Escola Industrial e Comercial
1.1. Decreto n.º 10.319, de 21 de Novembro de 1924
1.2. Ano lectivo de 1925-1926
1.3. Ano lectivo de 1926-1927
1.4. Ano lectivo de 1927-1928
1.5. Comboio chega a Tomar
1.6. Ano lectivo de 1928-1929
Capítulo 2 – Novas instalações – Rua da Graça
2.1. Instalações da Rua da Graça (Avenida Dr. Cândido Madureira)
2.2. Ano lectivo de 1929-1930
2.3. Decreto n.º 18.420, de 4 de Junho de 1930
2.4. Decreto n.º 20.420, de 20 de Outubro de 1931
2.5. Ano lectivo de 1930-1931
2.6. Colégio Nun’Álvares
2.7. Ano lectivo de 1931-1932
2.8. Ano lectivo de 1932-1933
Capítulo 3 – Fase de consolidação
3.1. Ano lectivo de 1933-1934
3.2. Ano lectivo de 1934-1935
3.3. Ano lectivo de 1935-1936
Capítulo 4 – Interpenetração política
4.1. Ano lectivo de 1936-1937
4.2. Ano lectivo de 1937-1938
4.3. Ano lectivo de 1938-1939
Capítulo 5 – Directores marcantes
5.1. Ano lectivo de 1939-1940
5.2. Ano lectivo de 1940-1941
5.3. Ano lectivo de 1941-1942
5.4. Ano lectivo de 1942-1943
Capítulo 6 – Anos de dificuldades
6.1. Ano lectivo de 1943-1944
6.2. Ano lectivo de 1944-1945
6.3. Ano lectivo de 1945-1946
6.4. Ano lectivo de 1946-1947
6.5. Ano lectivo de 1947-1948
PARTE IV – ESCOLA INDUSTRIAL E COMERCIAL DE TOMAR [1948-1979]
Capítulo 1 – Reforma do Ensino Técnico de 1947 / 1948
1.1. Comissão de Reforma do Ensino Técnico
1.2. Lei n.º 2.025 – “Lei de Bases” da Reforma (1947)
1.3. Decreto-Lei n.º 36.409 (1947)
1.4. Decreto-Lei n.º 37.028 (1948)
1.5. Decreto-Lei n.º 37.029 (1948)
Capítulo 2 – Novos rumos
2.1. Escola Industrial e Comercial de Tomar
2.2. Ano lectivo de 1948-1949
2.3. Ano lectivo de 1949-1950
2.4. Ano lectivo de 1950-1951
2.5. Ano lectivo de 1951-1952
Capítulo 3 – Período de arranque
3.1. Ano lectivo de 1952-1953
3.2. Ano lectivo de 1953-1954
3.3. Ano lectivo de 1954-1955
Capítulo 4 – Novo protagonista
4.1. Ano lectivo de 1955-1956
4.2. Ano lectivo de 1956-1957
4.3. Ano lectivo de 1957-1958
Capítulo 5 – Inauguração das actuais instalações – 27 de Abril de 1958
5.1. Política de obras públicas escolares
5.2. Obra do novo edifício da Escola de Tomar
5.3. Cerimónia de inauguração
Capítulo 6 – Abertura solene e Bodas de Diamante
6.1. Ano lectivo de 1958-1959
6.2. Ano lectivo de 1959-1960
6.3. Ano lectivo de 1960-1961
Capítulo 7 – A política, outra vez
7.1. Eleições para a Assembleia Nacional (1961)
7.2. “O fascismo nunca existiu?”
Capítulo 8 – Maior abrangência
8.1. Ano lectivo de 1961-1962
8.2. Ano lectivo de 1962-1963
8.3. Ano lectivo de 1963-1964
8.4. Ano lectivo de 1964-1965
Capítulo 9 – O Liceu chega a Tomar
9.1. Iniciativas “pioneiras”
9.2. Secção de Tomar do Liceu Nacional de Santarém
9.3. Ano lectivo de 1965-1966
9.4. Ano lectivo de 1966-1967
9.5. Ciclo Preparatório do Ensino Secundário – Decreto-Lei n.º 47.080
Capítulo 10 – Educação no “Estado Novo”
10.1. Ano lectivo de 1967-1968
10.2. Ano lectivo de 1968-1969
10.3. Ano lectivo de 1969-1970
10.4. Sistema de Educação do “Estado Novo”
10.5. Ano lectivo de 1970-1971
Capítulo 11 – Liceu Nacional de Tomar
11.1. Liceu de Tomar
11.2. Ano lectivo de 1971-1972
11.3. Ano lectivo de 1972-1973
Capítulo 12 – Reforma Veiga Simão… e o 25 de Abril!
12.1. “Reforma Veiga Simão”
12.2. Ano lectivo de 1973-1974
Capítulo 13 – “PREC”
13.1. Ano lectivo de 1974-1975
13.2. Ano lectivo de 1975-1976
Capítulo 14 – Curso Secundário Unificado
14.1. Ano lectivo de 1976-1977
14.2. Ano lectivo de 1977-1978
14.3. Ano lectivo de 1978-1979
PARTE V – ESCOLA SECUNDÁRIA DE JÁCOME RATTON [1979-2024]
Capítulo 1 – A moderna denominação da Escola
1.1. Ano lectivo de 1979-1980
1.2. Ano lectivo de 1980-1981
1.3. Ano lectivo de 1981-1982
1.4. Ano lectivo de 1982-1983
Capítulo 2 – I Centenário
2.1. Ano lectivo de 1983-1984
2.2. Centenário da Escola Jácome Ratton
2.3. Ano lectivo de 1984-1985
2.4. Ano lectivo de 1985-1986
2.5. Ano lectivo de 1986-1987
2.6. Ano lectivo de 1987-1988
Capítulo 3 – A quimera da Universidade em Tomar
3.1. Ano lectivo de 1988-1989
3.2. Ano lectivo de 1989-1990
3.3. Ano lectivo de 1991-1992
3.4. Pólo Universitário de Tomar da “UAL”
Capítulo 4 – Escola Profissional e Instituto Politécnico de Tomar
4.1. Ano lectivo de 1993-1994
4.2. Escola Profissional de Tomar
4.3. Ano lectivo de 1994-1995
4.4. Ano lectivo de 1995-1996
4.5. Instituto Politécnico de Tomar
4.6. Ano lectivo de 1996-1997
4.7. Ano lectivo de 1997-1998
Capítulo 5 – “Processo de Bolonha”
5.1. Ano lectivo de 1998-1999
5.2. Ano lectivo de 1999-2000
5.3. Ano lectivo de 2000-2001
5.4. Ano lectivo de 2001-2002
5.5. Ano lectivo de 2002-2003
5.6. Ano lectivo de 2003-2004
5.7. Ano lectivo de 2004-2005
5.8. Ano lectivo de 2005-2006
5.9. Ano lectivo de 2006-2007
5.10. Ano lectivo de 2007-2008
5.11. Ano lectivo de 2008-2009
Capítulo 6 – Medalha de Honra
6.1. Ano lectivo de 2009-2010
6.2. Ano lectivo de 2010-2011
6.3. Ano lectivo de 2011-2012
6.4. Ano lectivo de 2012-2013
6.5. Ano lectivo de 2013-2014
6.6. Ano lectivo de 2015-2016
6.7. Ano lectivo de 2018-2019
6.8. Ano lectivo de 2019-2020
6.9. Ano lectivo de 2020-2021
6.10. Ano lectivo de 2022-2023
6.11. Ano lectivo de 2023-2024
Capítulo 7 – Instalações na Avenida D. Maria II
Capítulo 8 – Biblioteca Escolar Guilherme d’Oliveira Martins / “Bibliotecando”
Capítulo 9 – Agrupamento de Escolas Templários
Capítulo 10 – Testemunhos
Hino da Escola
Quais são os outros locais que ta vendendo o livro