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Tabuleiros: PSP fiscalizou lançamento de morteiros

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No dia da reunião do povo de Tomar para decidir a realização da festa dos Tabuleiros em 2023 e escolher o mordomo, a PSP de Tomar fez uma ação de fiscalização antes do lançamento dos tradicionais morteiros.

Para quem acompanhou a reunião, no dia 10 de abril, no salão da câmara ou através das redes sociais, foi notório o compasso de espera e o embaraço perante o facto de não terem rebentado os tradicionais foguetes, após o “sim” unânime à festa em 2023.

Depois de os tomarenses terem manifestado a vontade de que haja festa no próximo ano, a presidente da câmara anunciou: “temos de ouvir os morteiros, para eu avançar para a terceira parte da nossa tradição”.

Foi cerca de um minuto de compasso de espera, todos a olhar uns para os outros à espera do rebentar dos morteiros, mas nada se ouvia. A presidente da câmara tentava disfarçar o embaraço. “Já tá?” perguntava Anabela Freitas.

Nessa altura aproxima-se o secretario do gabinete de apoio à presidência e vereação, António Graça, que informa a autarca ao ouvido: “a PSP está agora a fiscalizá-los”. Era a polícia que estava a verificar se tudo estava em ordem para o lançamento dos morteiros. “Eh”, lamentava Anabela Freitas. “Ora gaita”, comentava, a seu lado, o provedor da Misericórdia, António Alexandre.

Como não se podia esperar mais, a reunião continuou sem os morteiros rebentarem: “Tomarenses, vamos avançar para a terceira parte… não há festa sem mordomo ou mordoma”, prosseguiu a autarca.

Já só no final, após a escolha de Mário Formiga para mordomo, é que se ouviram os morteiros, lançados da Cerrada dos Cães, junto ao castelo.

“Tomar na Rede” contactou a PSP e pediu esclarecimentos sobre o que se tinha passado.

“No dia em que estava autorizado o lançamento dos artigos pirotécnicos, o Núcleo de Armas e Explosivos efectuou uma fiscalização de rotina com vista a assegurar o cumprimento de todas as normas de segurança, não tendo sido presenciadas quaisquer infracções passíveis de instauração de processo de contraordenação”, informa a PSP, através do serviço de relações públicas.

O Comando Distrital de Santarém da PSP garante que “o evento estava devidamente licenciado pelo Núcleo de Armas e Explosivos desta PSP de Santarém”.

A “bronca” dos foguetes pode ser vista a partir das 12 minutos:

Mas as “broncas” não ficaram por aqui. Após a escolha do mordomo, Mário Formiga pediu um microfone para falar, mas não havia.

Antes da sessão começar, no estrado, ao lado de Anabela Freitas estavam os vereadores da maioria Hugo Cristóvão, Filipa Fernandes e Helder Henriques, preparados para as câmaras. A presidente da câmara mandou-os sair e pediu para se colocarem a seu lado apenas o vigário e o provedor da Misericórdia.

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