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Riachos: dona de lar ilegal “não zelou pelos idosos”

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O Ministério Público emitiu um comunicado sobre o caso do lar ilegal em Riachos onde morreram duas idosas, no qual justifica a prisão preventiva da proprietária com o perigo de continuação dos crimes.

“Considerando a gravidade dos factos indiciados, foram alegados pelo Ministério Público os perigos de perturbação do decurso do inquérito, perturbação da ordem e tranquilidade pública e de continuação da atividade criminosa e promovida a aplicação da medida de coação prisão preventiva, medida essa que foi decretada judicialmente”, lê-se no comunicado.

Depois de detida pela PJ, Ana Alves, de 40 anos, foi apresentada a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Turno em Tomar. A mulher residente em Torres Novas está indiciada pela prática de dois crimes de maus tratos agravados pelo resultado morte, um crime de profanação de cadáver e de dois crimes de maus tratos.

Segundo o comunicado do MP, “dos autos resulta fortemente indiciado que a arguida arrendou uma casa no concelho de Torres Novas onde decidiu acolher pessoas idosas, mediante o pagamento de uma quantia monetária mensal, pela prestação de cuidados de saúde, de alimentação e higiene e acolhimento residencial, cuidados que a arguida não prestou, não tendo zelado pelo bem-estar físico e emocional das pessoas idosas que estavam ao seu cuidado”.

Na sequência dos maus tratos infligidos pela arguida, duas das idosas que estavam ao seu cuidado vieram a falecer, sendo que o cadáver de uma delas foi ocultado por tempo ainda indeterminado, sem que a arguida comunicasse a morte ocorrida às autoridades competentes ou a familiares. Há suspeitas de uma terceira vítima.

Ana Alves está detida no estabelecimento prisional de Tires.

Comunicado do Ministério Público

 

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