
Cerca de cinco anos depois, a empresa Ribasabores, do matadouro situado na zona industrial de Tomar, volta a ser alvo de buscas por parte do Ministério Público e fisco, numa megaoperação realizada na manhã desta quarta feira, dia 4, apoiada pela GNR.
A operação começou por volta das 7 da manhã e envolveu um grande aparato, tal como tinha acontecido em junho de 2020.
Foi promovida pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal com a coadjuvação da Direção de Serviços de Investigação da Fraude e Ações Especiais (DSIFAE) da Autoridade Tributária e Aduaneira, e a colaboração ativa da GNR.
Ao contrário do que inicialmente noticiámos, a ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e a AIMA – Agência para a Integração, Migrações e Asilo não participaram na operação.
O proprietário das empresas Ribasabores, de Tomar, e Suinicomércio, de Leiria, Luís Manuel Caseiro da Fonseca, não foi detido e nem constituído arguido (informação corrigida).
A operação de 2020 teve por base suspeitas de fraude fiscal, branqueamento de capitais e falsificação de documentos no sector da produção, comércio e abate de suínos
Nessa altura foi apreendido “um vasto acervo documental, na sua grande maioria com relevância fiscal, bem como cerca de 4 milhões e 200 mil euros”. Foram constituídos 10 arguidos, seis empresas e quatro pessoas.
Sobre a operação desta quarta feira aguarda-se a emissão de um comunicado oficial.
Na Ribasabores trabalham mais de 200 pessoas.
Em 2020: