Continuam os problemas na conservatória do Registo Civil de Tomar. A juntar à ausência da conservadora, está a falta de funcionários. O anterior aviso segundo o qual deixavam de ser celebrados casamentos no registo civil de Tomar, foi substituído por outro sobre a redução do horário de atendimento.
“Em virtude de se encontrarem ao serviço apenas três funcionários, encerramos das 13h00 às 14h00”, é o atual aviso à porta do serviço.
Depois da nossa primeira publicação sobre o assunto, surgiram vários depoimentos de cidadãos que se depararam com o mesmo problema. Uma mãe conta que não conseguiu registar o seu filho porque a pessoa “responsável” estava de férias. Outro cidadão, que pretende casar, foi encaminhado para outra conservatória, mas depois de uma exposição ao Instituto dos Registos e do Notariado, conseguiu que o casamento fosse celebrado em Tomar.
Tudo isto se passa em Tomar, perante a passividade da câmara, que não toma qualquer posição sobre o problema, nem exige explicações ao Ministério da Justiça.
Não se sabe que “posição” querem que a câmara tome. Tomar é uma cidade a perder população ativa, sem economia que conte e um lugar de cafes, restaurantes e dormidas para turistas. Importante é ter lares para a terceira idade e um Santa Casa que cuide dos reformados nevessitados. Para tratar de registos tem Leiria ou Torres Novas.
Desta vez que tem a ver a Câmara com o governo central? O que se passa em Tomar, está a acontecer em todo o país. Conservatórias e Serviços de Finanças estão a beira do colapso. E ainda existem muitos funcionários perto da reforma portanto qualquer dia podem fechar diretamente as portas