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Número de divórcios é o triplo do de casamentos

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Nos últimos 10 anos, em média, o número de divórcios em Tomar foi o triplo do número de casamentos, segundo os dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística.

O ano em que a diferença é maior foi o de 2020, devido à pandemia que impediu a formalização de algumas uniões matrimoniais. Nesse ano registaram-se 313 divórcios, enquanto o número de casamentos se ficou pelos 74.

O INE ressalva que “as medidas decorrentes de contenção da pandemia tiveram impactos na vida dos cidadãos, onde se inclui a mobilidade e o contato social. Os dados estatísticos relativos aos casamentos celebrados em 2020 devem ser lidos neste contexto”.

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Ainda não há dados sobre o número de divórcios em 2021. Seja como for, não deverá fugir da média dos últimos anos.

Estes números incluem os casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Desde 2011 até 2021 foram celebrados em Tomar cinco casamentos entre pessoas do sexo feminino e três entre pessoas do sexo masculino.

 

Casamentos e divórcios em Tomar

AnoCasamentosDivórcios
2011159338
2012131357
2013113317
2014106303
2015107333
2016113307
2017136320
2018102308
2019113266
202074313
202188?

Fonte: INE

 

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2 comentários

  1. A primeira intuição que se manifesta quando desperta o amor puro é o julgar-se indigno diante do ser querido. Com outras palavras, pode-se descrever esse fenómeno como o princípio da modéstia e da humildade, portanto, o recebimento de duas grandes virtudes. A seguir, junta-se a isso o impulso de querer manter a mão sobre o outro, protetoramente, a fim de que não lhe aconteça mal algum de nenhum lado, mas sim que seu caminho o conduza por veredas floridas e ensolaradas. O “querer trazer nas palmas das mãos” não é um ditado oco, mas sim caracteriza mui acertadamente a intuição que brota. Nisso, porém, encontra-se uma abdicação da própria personalidade, uma grande vontade de servir, o que, por si só, poderia bastar para eliminar em pouco tempo todo o carma, tão logo essa vontade perdure e não dê lugar a impulsos puramente sensuais. Por último, manifesta-se ainda, no amor puro, o desejo ardente de poder fazer algo bem grande para o outro ser querido, no sentido nobre, de não o ofender ou ferir com nenhum gesto, nenhum pensamento, nenhuma palavra, muito menos ainda com uma acção feia. Torna-se viva a mais delicada consideração.

    Trata-se, então, de segurar essas puras intuições e colocá-las acima de tudo o mais. Nunca alguém, então, quererá ou fará algo de mal. Simplesmente não o consegue, mas sim, pelo contrário, tem nisso a melhor protecção, a maior força, o mais bem-intencionado conselheiro e auxiliador.

    Um matrimónio existe, pois, apenas onde paz e harmonia imperam como algo natural. Onde um procura sempre apenas viver para o outro e proporcionar-lhe alegria. Excluem-se com isso, de antemão, completamente e para sempre, a unilateralidade e o tão enganador tédio mortífero, assim como o perigoso anseio por distracção ou a ilusão de não ser compreendido! Os instrumentos mortíferos para toda felicidade! Justamente esses males nem podem surgir num verdadeiro matrimónio, no qual um vive realmente para o outro, pois o não querer ser compreendido e também o anseio por distracção são apenas os frutos de um egoísmo pronunciado, que procura viver apenas para si e não para o outro!

    Num verdadeiro amor das almas, no entanto, o mútuo alegre renunciar a si próprio torna-se algo completamente natural e nisso, reciprocamente, fica também totalmente excluído que uma das partes fique prejudicada. Pressuposto que também o nível de cultura dos que se unem não apresente demasiada disparidade!

  2. Linda retórica, sr. João, apesar de demasiado articulada para algo tão simples. Eu, se tivesse de dissertar sobre o amoe e suas consequências, seria muito mais sintético e directo. Para mim a coisa é simples : o amor é como o fósforo. Só arde enquanto há pau!

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