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Mulher atropelada em frente ao hospital de Torres Novas foi hoje a sepultar

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A mulher de 66 anos que foi atropelada mortalmente no dia 12 em frente ao hospital de Torres Novas foi a sepultar nesta quarta feira, dia 18, em Riachos, onde residia.

Na manhã daquele dia Florentina Maria Martins Bento estava a dirigir-se para o hospital de Torres Novas onde ia fazer análises quando foi colhida por uma carrinha que projetou o corpo. A vítima bateu com a cabeça no lancil e teve morte imediata.

Naquele momento ia a passar uma ambulância dos bombeiros voluntários de Minde que levava um doente para uma consulta e prestaram o primeiro auxílio a vítima enquanto ligavam para o 112.

Dois médicos e enfermeiros do hospital vieram também em socorro da vítima, mas esta já se encontrava em paragem cardiorrespiratória.

Viúva e mãe de duas filhas, Florentina Bento era natural de Ulme, no concelho da Chamusca, residia em Riachos e trabalhava na empresa Grestejo – Indústrias Cerâmicas, S.A. de Torres Novas.

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O velório decorreu na casa mortuária de Riachos e o funeral realizou-se na tarde desta quarta feira, dia 18, para o cemitério da vila.

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As passadeiras estão longe da entrada do hospital e não há limitadores de velocidade

 

Faltam lombas, passadeiras, limitação de velocidade, sinalização e iluminação

Basta passar em frente ao hospital de Torres Novas para perceber os perigos que ali existem e a falta de segurança para quem circula a pé.

Tal como denunciou a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Torres Novas “falta a Câmara Municipal proceder à pintura da sinalização horizontal da Avenida Xanana Gusmão e colocar grande e visível a sinalização vertical”,

A autarquia instalou uma paragem de autocarros, mas as passadeiras mais próximas estão a cerca de 100 metros, não existindo nenhuma com acesso direto à portaria do hospital. E junto a essa paragem nem sequer existem passeios.

No local não existem lombas limitadoras de velocidade e a estrada, em reta, é convidativa a acelerar, apesar do limite legal ser de 50 km/h. Aliás num local como aquele, por onde passam milhares de pessoas diariamente, o limite de velocidade deveria ser mais baixo. A juntar a isto há o problema da falta de iluminação à noite.

Em declarações ao mediotejo.net, o presidente da câmara desvalorizou os perigos e considerou a crítica da comissão de utentes tão “injusta” quanto “lamentável”.

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