
Vanessa Couto, a militar do Estabelecimento Prisional Militar de Tomar que estava desaparecida desde o dia 1 de agosto, já foi encontrada e aparenta estar bem.
A jovem, de 23 anos, foi encontrada a deambular na rua da Guiné, no Cacém, em Sintra, por um elemento da PSP, segundo avança o Correio da Manhã.
O mesmo jornal adianta que o discurso de Vanessa não era coerente, não tendo conseguido explicar o porquê de ali estar.
Vanessa deveria apresentar-se ao serviço no dia 1 mas não o fez deixando em desespero a sua família que se desdobrou em apelos e entrevistas na comunicação social.
Para adensar o mistério, a mala com os seus pertences foi encontrada junto à Santa Casa da Misericórdia, em Lisboa.
10 dias depois foi encontrada sã e salva e ainda hoje deverá regressar para sua casa em Povolide, Viseu.
A mãe da jovem militar, Deolinda Lopes, já publicou uma mensagem onde manifesta o seu alívio e agradece todas as ajudas: “Bom dia a todos. É com o coração cheio de alegria que vos agradeço tudo que fizeram pela minha filha. Todo o apoio que me deram. Todas as mensagens passadas por o mundo inteiro. Sem a vossa ajuda nada seria possível. Obrigado por tudo. A minha princesa vai ficar bem. Grata que alívio meu Deus. Obrigado a todos do fundo do meu coração. ”
UFA…
Eu não sei rezar.
Mas se soubesse era o que teria estado a fazer estes dias, na impotência deste Portugal profundo.
A essa jovem desejo tudo o que a vida lhe possa proporcionar de melhor.
Mas não posso deixar de deixar um recadozinho ao Estado e à instituição militar.
Não devia ser só servirem-se e abusarem da juventude com que compõem os quadros em cujos topos se empoleiram as inúteis brigadas de reumático que mamam no Orçamento do Estado; não deveria também sacrificarem-los por sacrifício e exaustão, só para satisfazes o ego doentio de alguns comandantes de “elite”.
Ir à tropa, para além de um digno complemento de formação cívica (o oposto daquela vergonha de Famalicão) deveria também corresponder a uma atenção e solução às fragilidades que no fundo todos temos.
Foi essa atenção que não houve relativamente a esta jovem.