Das 39 maternidades do país, a de Abrantes, que pertence ao centro hospitalar do Médio Tejo, está em 6º lugar a contar do fim quanto a número de partos. Desde o início do ano e até agosto foram realizados em Abrantes 446 partos, dos quais 161 (36%) foram cesarianas.
No fundo da tabela está a maternidade de Castelo Branco com apenas 227 partos no mesmo período. Santarém soma 764, enquanto Leiria atingiu os 1249 partos nos primeiros oito meses do ano.
O estudo elaborado pela Comissão de Acompanhamento de Resposta às Urgências de Ginecologia/Obstetrícia, nomeada em junho pela anterior ministra da Saúde com o intuito de avaliar a reorganização dos serviços desta área, aponta para o encerramento de seis maternidades, duas na região de Lisboa e Vale do Tejo (Barreiro e Vila Franca de Xira), duas no Centro (Guarda e Castelo Branco) e outras duas no Norte (Póvoa de Varzim e Famalicão).
O ministro da saúde Manuel Pizarro procurou tranquilizar autarcas e parturientes de que o documento “é um estudo preliminar”, ao qual “irá fazer uma avaliação criteriosa”, remetendo qualquer decisão para o início do próximo ano.
| Maternidade | Partos | Urgências de obstetrícia |
| Abrantes | 446 (161 cesarianas) | 2652 |
| Santarém | 764 (228 cesarianas) | 5164 |
| Leiria | 1249 (337 cesarianas) | 7881 |
| Castelo Branco | 227 (54 cesarianas) | 1073 |
Quando se diz Abrantes, deve entender -se Abrantes mais Tomar. Leiria soma e segue. É como nos politécnicos, isto anda tudo ligado.
Torres Novas não existe???