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A 29 de agosto de 1883, ou seja, há 140 anos, um grande incêndio destruiu a Fábrica de Fiação de Tomar, apenas se salvando a Casa da Turbina e os depósitos de algodão em bruto. No entanto e passados dois anos, já se encontrava reconstruída “à moderna” e dotada de moderno equipamento, segundo os Anais do Município de Tomar, de Amorim Rosa.
140 anos depois e sem haver qualquer incêndio já pouco resta da Fábrica de Fiação de Tomar. A falência, as pilhagens e o vandalismo transformaram uma das unidades têxteis mais antigas do mundo num monte de escombros.
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Foi o prenúncio da “queima” das indústrias tomarenses que atraíram trabalhadores mais ou menos qualificados e que em Tomar se fixaram com as famílias. A seguir veio a ideia que o turismo é que era o futuro e, assim, agora os tomarenses que procuram uma vida melhor vão para outras paragens: a cidade encolhe de pessoas, oportunidades e importância.