
O Instituto Politécnico de Tomar preencheu pouco mais de metade das vagas disponíveis na 1ª fase do concurso de acesso ao ensino superior. Das 529 vagas, foram ocupadas 288, ou seja, há 241 vagas sobrantes.
Às 529 vagas no regime normal somam-se 71 vagas nos regimes especiais, o que totaliza 600 vagas no ano letivo 2024/2025.
Comparando com anos anteriores, há menos alunos colocados no IPT nesta 1ª fase. Em 2022 entraram 317 novos alunos, em 2023 foram colocados 292 e este ano, esse número baixou para 288.
Nos 16 cursos que funcionam no IPT houve três aos quais nenhum aluno concorreu nesta 1ª fase. São eles Engenharia Civil e Gestão da Edificação e Obras, na Escola Superior de Tecnologia de Tomar e Computação e Logística na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes.
Outros cursos registaram uma reduzida procura: Tecnologia Química (2 alunos), Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (1 aluno) e Engenharia Mecânica (1 aluno).
Em Santarém, o Instituto Politécnico ocupou 792 vagas das 974 disponíveis, o que representa uma taxa de ocupação superior a 80%.
O Politécnico de Tomar não emitiu qualquer comunicado sobre estes resultados, ao contrário do que fizeram outras instituições do ensino superior.
Esta segunda-feira arranca a 2ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior.
Colocações no Instituto Politécnico de Tomar – 2024/2025
Escola Superior de Gestão de Tomar
Curso | Vagas iniciais | Alunos colocados | Vagas sobrantes |
Contabilidade | 20 | 10 | 10 |
Gestão de Empresas | 55 | 44 | 10 |
Gestão de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional | 40 | 39 | 1 |
Turismo e Gestão do Património Cultural | 35 | 12 | 23 |
Escola Superior de Tecnologia de Tomar
Curso | Vagas iniciais | Alunos colocados | Vagas sobrantes |
Engenharia Civil | 20 | 0 | 20 |
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores | 35 | 1 | 34 |
Engenharia Informática | 65 | 28 | 37 |
Conservação e Restauro | 33 | 33 | 0 |
Design e Tecnologia das Artes Gráficas | 45 | 45 | 0 |
Fotografia | 30 | 30 | 0 |
Tecnologia Química | 20 | 2 | 18 |
Gestão da Edificação e Obras | 20 | 0 | 20 |
Superior de Tecnologia de Abrantes
Curso | Vagas iniciais | Alunos colocados | Vagas sobrantes |
Engenharia Mecânica | 20 | 1 | 19 |
Informática e Tecnologias Multimédia | 26 | 4 | 22 |
Computação e Logística | 27 | 0 | 27 |
Comunicação Social: Jornalismo e Comunicação Empresarial | 38 | 38 | 0 |
Programas atraentes, cursos inovadores e diferenciados, condições exclusivas, qualificação geral satisfatória, dão nisto.
Metade das vagas para preencher com refugo, se houver.
Crónica de uma doença anunciada, um Instituto ao serviço de quem?
Com o fim da indústria e a aposta no turismo esperavam o quê? O IPT só nasceu porque havia indústria e a cidade mostrava potencial de crescimento. Acresce que o IPT há vários anos se fechou sobre si próprio e os que lá estão trocam favores entre si e, claro, escondem as dificuldades e a incompetência.
Nada disso, querido conterrâneo. O que diz não passa de mais uma balela antiturismo, sem ponta de fundamento. O IPT nasceu quando havia em Lisboa um tomarense e grande senhor, chamado Fraústo da Silva, que liderou o gabinete de inovação do Ministério da Educação, no tempo da outra senhora. Ao mesmo tempo criou também o politécnico da Covilhã, que é agora a Universidade da Beira Interior, com mais do triplo do alunos do IPT, porque os covilhanenses não são tão pacóvios, nem convencidos, ou cabotinos, como os tomarenses. É triste e custa ler ou ouvir, mas é a verdade nua e crua. Enquanto na Covilhã, regra geral “quem sabe toca, quem não sabe passa a corneta a quem saiba”, em Tomar “quem não sabe finge que toca, sem nunca largar a corneta”. No IPT como na CMT “não coiso nem saem de cima, para evitar que apareça quem demonstre saber”. Quer que lhe faça um desenho?