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São muitos os visitantes que neste domingo de Páscoa “batem com o nariz na porta” no Convento de Cristo e na Mata dos Sete Montes.
Por ser feriado, os dois espaços estão fechados ao público. Todos os anos, muitos turistas, sobretudo espanhóis, estão cá para visitar o Convento e deparam-se com os portões fechados.
Conforme informação afixada, o monumento de Tomar encerra nos dias 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, além de 24 e 25 de dezembro.
No caso da Mata não há qualquer informação no local.
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Assim continua a bizarria em Tomar, cada vez mais uma aldeia grande com afigurações. A Câmara paga festas, festinhas e festarolas de todos os formatos “para promover Tomar”. Ao mesmo tempo, quem dirige o Convento de Cristo vai mandando encerrar o monumento por várias vezes ao longo do ano, certamente para despromover Tomar.
E a câmara cala-se, para não desagradar aos camaradas PS de Lisboa. E os tomarenses calam-se, como sempre têm feito.
Quando a estupidez e a falta de conhecimento imperam o que há a fazer. O que uma coisa têm a ver com a outra, quem dirige o Convento de Cristo nada têm a ver com esta situação, primeiro o Convento de Cristo está sobre a alçada da DGPC e a Mata Nacional dos Sete Monte, está sobre a alçada do ICNF. Convêm por vezes as pessoas terem algum conhecimento para não caírem no ridículo.
Realmente é uma vergonha fecharem num dia como este. Aliás deveria mesmo estar aberto durante a noite, também, para os turistas que depois de um jantar, gostariam certamente, de disfrutar do Monumento a luzes de velas, e para aqueles também, que quando saem dos espaços noturnos, já de madrugada, pudessem, no alto da sua sapiência e cultura, disfrutarem, a exemplo dos outros, deste espaço monumental que Tomar tem e é tão mal aproveitado.
Sinceramente fico estupefacto com a forma como a DGPC dirige os Monumentos Nacionais, que curiosamente (e é apenas por curiosidade, embora constatando um facto) estão encerrados em todo o lado neste dia.
ENFIM… há que dar desconto à ignorância
Ora aqui temos duas respostas em estilo tomarista exaltado, com usuais erros de ortografia. Na primeira o comentador fala de estupidez e falta de conhecimento para a seguir afirmar que “quem dirige o Convento nada têm a ver com esta situação, primeiro porque o Convento está SOBRE a alçada da DGPC”. Então, uma vez que quem dirige o Convento é a DGPC, pois o mesmo está SOB a sua alçada, quem é afinal responsável pelos dias em que está encerrado? O Gualdim Pais?
O segundo comentador, que dá ares de concordar de modo irónico, avança um argumento de rural para apodar o comentador inicial de ignorante. Alega que os monumentos “estão encerrados em todo o lado neste dia”. Pois estão, mas só os que estão SOB tutela da DGPC. E lá porque estão todos encerrados, isso significa que está certo? Há cada cabeça…
Pobre terra! Com gente desta está condenada à miséria.
O que espanta, embora já nem choque por ser habitual, é a manifesta agressividade no segundo e terceiro comentário. É algo que nem sequer chaga a ser de tasca. Manifesta uma intolerância e um ressentimento de alguém que nunca terá aprendido a viver numa sociedade aberta. É uma pena, pois com tal estilo quem deseja comentar terá tendência a evitar. E se calhar é mesmo isso que os apoiantes da maioria PS pretendem. Intimidar quem não pensa como eles.
Fica aqui o reparo. E se estou enganado, muito gostaria de ser esclarecido pelos autores respetivos, RP e CM.
Mudam-se os tempos, repetem-se as atitudes. Nos últimos anos dos regimes comunistas na Europa de leste, o conformismo era muito largamente maioritário, porque imperava o medo das polícias políticas respetivas. Ninguém criticava abertamente, mas também, apesar de quase todos dependerem dos governos instalados, ninguém os defendia publicamente.
Meio século mais tarde, temos uma situação similar em Tomar. São cada vez menos as vozes discordantes que se manifestam por escrito, não por medo da polícia política que não há, mas devido à manifesta intolerância e agressividade da maioria instalada e apoiantes que escrevem.
Não é nada bom sinal e mostra a desorientação que reina em quem ocupa o poder. Pagam a tanta gente, sob forma de vencimentos, subsídios, ajudas e empreitadas, e mesmo assim não aparece ninguém na media local a defender o socialismo versão Anabela Freitas. Não criticam, mas também não apoiam explicitamente.
A continuar tal situação, lá para 2024 vai ser o bom e o bonito. Basta reparar na agressividade deslocada que já por aí vai, a propósito de tudo e de mais alguma coisa. Gente com mau feitio, é o que é. Os estabelecimentos de ensino superior atribuem diplomas de licenciatura, mestrado, doutoramento e postgraduação, mas não garantem a cordialidade nem o saber estar dos ditos académicos. É pena.