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Concorda com o fim da calçada tradicional nas ruas do centro histórico?

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A cerca de um ano das eleições autárquicas, a atual gestão camarária (PS) de Tomar desdobra-se em apresentação de projetos, como o que aconteceu com a EN110 em Carvalhos de Figueiredo.

Nesta quarta feira, dia 20 de novembro, pelas 17 horas, vai ser apresentado na câmara o “projeto de requalificação dos arruamentos do centro histórico”.

A autarquia anuncia que a obra “visa melhorar a acessibilidade e a segurança pedonal, bem como viária, através de pavimentos mais adequados e confortáveis a cada uma das diversas funções, promovendo a valorização do património histórico que o caracteriza, bem como a substituição de infraestruturas, redes de drenagens domésticas e pluviais, abastecimento de águas, eletricidade e telecomunicações”. 

Uma das alterações previstas é a substituição da calçada tradicional por um pavimento mais liso, semelhante ao que já existe na rua Pedro Dias ou rua dos Moinhos, por exemplo. Essa alteração promete acesa polémica entre os defensores do património e da calçada antiga e os que argumentam com a necessidade de melhoria na acessibilidade.

O projeto é da autoria do gabinete Domitianus Arquitetura, de Lisboa, o mesmo gabinete de arquitetos que idealizou o projeto de requalificação da av. Nuno Álvares Pereira, em Tomar, que apesar de inúmeros erros recebeu prémios de arquitetura.

contrato com os projetistas, no valor arredondado de 81 mil euros, foi assinado em abril de 2023.

Quanto ao que está previsto na avª Cândido Madureira, rua dos Arcos e arruamentos do centro histórico, o diagnóstico inicial da câmara aponta a falta de acesso pedonal no Largo do Quental, rua de S. João e rua Infantaria 15, o mau estado do pavimento rodoviário e a falta de mobiliário urbano na avª Cândido Madureira, a iluminação pública obsoleta, a falta de caldeiras e o mobiliário urbano muito degradado na rua dos Arcos, entre outros problemas (ver documento em baixo).

Sobre a substituição da calçada, diga de sua justiça no inquérito que publicamos na coluna aqui ao lado.

Câmara volta a contratar gabinete de arquitetos da av. Nuno Álvares Pereira

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10 comentários

  1. Os novos passeios em Tomar, de cimento branco, nas obras mais recentes, já se estão a desfazer. Este tipo de passeio não é nada durável. Apenas prático na aplicação e económico. Tradição? A tradição já não é o que era.

  2. A mulherada tende a odiar pedra da calçada, porque não podem andar com sapatos de salto alto em especial aqueles em bico, que ficam presos em todo o lado nas calçadas tradicionais.
    Sou homem mas também não gosto de pisos irregulares, e observo que as pessoas tendo calçada tradicional e por exemplo uma ciclovia ao lado com o piso liso, querem utilizar o piso da ciclovia e não o piso da calçada tradicional.

    Por tanto o piso tradicional é bonito mas é se for para os outros andarem nele… que se for eu, já não aprecio tanto assim.

    A questão da qualidade do novo piso é realmente importante, porque a calçada tradicional pode ser uma porcaria para se andar em cima dela, mas ao menos dura uma vida, e nesse sentido faz sentido para um município preferir esse piso. Sem falar que com as mil e uma obras que acontecem ao longo dos anos a calçada é muito mais simples de desfazer e refazer. Obras essas quase sempre necessárias porque meter túneis de serviço como deve de ser por baixo das ruas é uma miragem na maior parte das localidade, e mesmo aquelas que têm raramente abrangerá tudo.

  3. a sério,? estou louca c9m o que leio. Estão a transformar numa cidade só para turistas… arrancar a calçada?? pot amor de Deus. o típico português… cada vez que vão arrear o calhau têm ideias de caca… sorte a minha..

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