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Chaminé centenária suspensa

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As obras do futuro hotel Vila Galé, no antigo Convento de Santa Iria, decorrem a bom ritmo e dia-a-dia são notórios os desenvolvimentos dos trabalhos.

Da ponte velha observa-se um pormenor interessante. Nesta altura, a chaminé, datada de 15 de julho de 1916, está suspensa com vigas a sustentá-la até que a base fique consolidada. Depois de recolocada no lugar, deverá ser alvo de restauro, já que o monumento no seu conjunto está classificado.

Ali vai surgir um hotel com 100 quartos, restaurante, bar, Satsanga Spa & Wellness, piscina exterior, salão de convenções para mais de 200 pessoas, duas salas de reuniões, jardim exterior e estacionamento.

De acordo com dados do projeto, são 8.876 m2 de área de construção distribuídos por três pisos acima da cota de soleira, sendo que a área de implantação é de 4.205 m2. O alvará de construção, emitido a 5 de maio, dá 18 meses de prazo para a conclusão do projeto. Fazendo as contas, o hotel terá de estar terminado, no máximo, em novembro de 2023.

O Grupo Vila Galé prevê um investimento global de 9 milhões e 755 mil euros. O resto do investimento será assegurado pelo programa Compete, da União Europeia, que financia 1 milhão e 342 mil euros deste hotel que deverá criar 36 postos de trabalho.

Uma chaminé com 100 anos

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3 comentários

  1. Este é um excelente exemplo de como se deve proceder na preservação do património. Ao contrário do que aconteceu em Torres Novas com as 2 chaminés da antiga fábrica do Alves das Lãs (nome por que ainda hoje é carinhosamente recordada pelos torrejanos uma das mais emblemáticas unidades industriais), que não resistiram à ignorância dos “intermarcheses”, vindo abaixo em cerca de 15 minutos.
    Valha-nos Deus que o presidente da autarquia, Pedro Ferreira, com sensibilidade e bom senso, embargou de imediato a obra obrigando os responsáveis a repor as chaminés utilizando ao máximo os materiais originais.
    Tivesse Torres Novas um presidente como o sr. Paiva de Tomar e a história teria sido diferente, a avaliar pela destruição que ele comandou por cá.
    Só para acabar, recomendo uma visita à pousada de Montemor-o-Novo, e apreciem o que o grupo hoteleiro que agora explora aquele espaço fez no restauro daquele monumento.

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