Economia

Lisboa: cidade cada vez mais “sexy” para Turismo e startups

“Lisboa é a cidade mais sexy para fundar uma empresa”. A libidinosa afirmação proferida durante o evento de apresentação da Web Summit 2022 que decorreu até dia 4 de novembro na Altice Arena por Paddy Cosgrove, cofundador da Web Summit, é o epítomo de uma estratégia de captação de investimento estrangeiro pelos últimos governos que está a transformar Lisboa num lugar atraente não só para visitar, mas também para trabalhar.

Lisboa, uma cidade “sexy”

Com novas medidas governamentais e os apoios do município lisboeta, é de crer que a procura pela cidade de Lisboa se acentue nos próximos anos, o que a juntar à retoma do Turismo leva a que a aposta em imobiliário para arrendamento e AL (Alojamento Local) se tornem atividades cada vez mais atrativas.

Só para se ter uma noção do que acabamos de dizer, só entre janeiro e março deste ano, foram registados em Lisboa 738 novos alojamentos, mais 382% do que em igual período de 2021 e mais 25% em comparação com o período homólogo de 2019, de acordo com os dados do Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNAL).

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Imobiliário para arrendar ou transformar em AL na capital portuguesa pode ser      uma excelente forma de investimento, mas algo que também acarreta custos e, sobretudo, muito trabalho.

De forma a agilizar a promoção e gestão de alojamento local em Lisboa, acabam por surgir empresas especializadas que facilitam a vida aos proprietários e providenciam uma experiência turística/habitacional mais saudável e gratificante ao nómada digital/turista.

Esse é o caso da GuestReady, uma startup internacional de gestão de unidades de alojamento local e apartamentos turísticos em plataformas online que faz a gestão de mais de 200 alojamentos turísticos em Portugal.

A startup oferece aos proprietários uma solução “chave na mão” que os ajuda a aumentarem a renda e a reduzirem a carga de trabalho com a gestão, uma vez que, entre outras coisas, se vai ocupar do tratamento do anúncio online, fotografia, gestão de preços, comunicação com clientes (24/7), limpeza, lavandaria, produtos de higiene pessoal e check-in dos hóspedes.

Start-ups e nómadas digitais em Lisboa

Se o número de empresas que veem Portugal, em especial Lisboa, como o ecossistema ideal para desenvolverem a sua atividade está em crescendo, o impacto que as startups de cunho tecnológico estão a ter no PIB do país não lhe fica atrás.

Segundo António Costa Silva, Ministro da Economia, se em 2015 este setor valia 1% do PIB, sete anos depois este valor foi multiplicado por 18 correspondendo a cerca de 40 mil milhões de euros.

Definindo Portugal como uma “nação startup” (existem cerca de 2200 startups no nosso país), o Ministro da Economia relembrou que, neste momento, existem no país sete “unicórnios” (startups avaliadas em mil milhões de dólares) e muitas mais podem estar a caminho, já que o Governo se prepara para lançar um programa financeiro de 90 milhões de euros para apoiar 3 mil startups recém-criadas até 2026.

Se a isto juntarmos a “Fábrica de Unicórnios” recentemente anunciada por Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, um local que servirá de polo de atração de startups com alto valor de mercado, a migração de nómadas digitais e a forte componente turística, Lisboa parece ser a cidade mais sexy do momento.

Aliás, de forma a chamar mais nómadas digitais, o Governo vai levar à prática um programa de vistos específicos para estes emigrantes tecnológicos e um outro com escolas de turismo para orientar estes nómadas digitais que escolhem Portugal para viver e trabalhar.

De acordo com a consultora imobiliária Savills, a capital portuguesa é a mesmo a preferida dos nómadas digitais, em cargos executivos e sénior, para viverem e trabalharem.

Fatores como os recém-anunciados vistos e programas de financiamento, custo de vida (bastante inferior ao que a maioria dos nómadas digitais encontra nos seus países de origem), baixos níveis de poluição, rede de transportes ampla e de fácil acesso e a proximidade com o Aeroporto Humberto Delgado funcionam, para a consultora, como inegáveis atrativos aos olhos dos nómadas digitais que procuram Lisboa como local para se estabelecerem.

A estes junta-se ainda a velocidade de Internet que, nos mais consagrados fóruns de nómadas digitais, merece aplausos por ser bastante acima da média do que é comum encontrar-se em outras cidades mundiais.

Resumindo, Lisboa tem vindo a ser a escolha número um para start-ups e nómadas digitais – oferecendo muitos benefícios vantajosos, além do sol o ano inteiro e ótima comida!

1 comentário

  1. O “leitor identificado” tem transito livre para publicitar neste blogue tudo o que é trafulhice – jogo online, interesses comerciais.
    Desta feita é uma empresa cuja missão é desgraçar ainda mais Lisboa na sobrecarga do Alojamento Local; o exagero neste negócio já demonstrou estar na origem da carestia das casas quer para compra quer para aluguer.
    Mais uma vez a ASAE está a dormir…

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