
Terminou por mútuo acordo a batalha judicial entre a câmara de Tomar e o CIRE – Centro de Integração e Reabilitação de Tomar.
A câmara desistiu do processo judicial em que reivindicava a titularidade do terreno onde se encontram as instalações do CIRE na av. D. Maria II em frente à escola Jácome Ratton.
São cerca de 2700 m2 doados verbalmente em 1977 ao CIRE pelo proprietário, segundo os fundadores da instituição, o que levou a que fosse feita uma escritura de usucapião do terreno.
Já em fevereiro de 2023, a então presidente da câmara, Anabela Freitas, acionou um processo-crime contra Célia Bonet e Ana Palmeiro Calado, respetivamente presidente e secretária do CIRE, argumentando que a escritura de usucapião do terreno tem conteúdo falso e que o terreno pertence ao domínio público e que foi cedido ao CIRE a título provisório e precário.
A autarca acusava aquelas dirigentes de mentirem e de agirem de má-fé, mas o Ministério Público, depois de ouvir ambas as partes e consultar a documentação, assim não entendeu e mandou arquivar o processo.
Estava em curso ainda outro processo relacionado com a titularidade do terreno, sendo certo que o CIRE já tinha vencido a primeira batalha judicial.
Perante a perspetiva de derrota nos tribunais e porque estava a bloquear a candidatura do CIRE a fundos comunitários, a câmara “deu o braço a torcer” e desistiu do processo.
“O acordo agora firmado é feito no supremo interesse da Instituição, uma vez que evita custas judiciais e garante o objetivo inicial de manter a posse do prédio”, informa o CIRE.
o cachopo arrogante lá ganhou algum juizo…..e aquela adogadadita…
Dito por um cachopo estúpido, é caso para dizer: “diz o roto para o nu, porque não te vestes tu?”
Adogadadita??? Para ti, as palavras com mais de três sílabas são um problema, não é? Pois! É o que dá ser-se quase analfabeto…
Pouco a pouco, com o passar dos tempos, vão surgindo os resultados, infelizes ou desastrosos, da prepotência e da sobranceria das presidências da câmara municipal.
Gente sem preparação nem traquejo, a vertigem do Poder tolda-lhes o espirito, e as fragilidades aparecem, com prejuízos para a comunidade.