Uma advogada residente no concelho de Tomar, mas com escritório em Ourém, vai ser julgada no tribunal de Santarém pelo crime de burla qualificada.
A jurista, que tem como defensora a mediática advogada Suzana Garcia, pediu a abertura da instrução do processo, mas a juíza manteve o essencial da acusação.
Está em causa um processo de execução no Entroncamento em que as clientes da advogada eram credoras, tendo estas direito a receber cerca de 250 mil euros pela venda de um imóvel.
Há indícios de que a advogada terá dito às suas clientes que o imóvel foi vendido por 150 mil euros e terá dado o seu IBAN para a transferência do valor total, de forma a ficar com a diferença, cerca de 102 mil euros.
A advogada nega os factos e argumenta que as suas clientes não lhe pagaram os serviços prestados, pelo que reteve o dinheiro, fazendo-se pagar à cabeça.
Ainda não há data marcada para o julgamento. Até lá, a arguida está sujeita a termo de identidade e residência.
