Política

Auditoria à câmara de Tomar: PSD e PCP reagem

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O relatório da auditoria do IGF (Inspeção-Geral de Finanças) ao Controlo do Endividamento e Situação Financeira no Município de Tomar, relativo ao triénio de 2014 a 2016, e as posteriores declarações da presidente da câmara (PS), motivaram reações por parte de alguns partidos da oposição.

O PSD emitiu um comunicado no qual alerta “para uma situação financeira deveras gravosa (no Município), que pode colocar em causa o desenvolvimento do concelho de Tomar”.

Do relatório, os social democratas destacam, entre outros aspetos, “o grave desequilíbrio orçamental”; “não cumprimento da LCPA nomeadamente através da assunção de compromissos sem fundos disponíveis por valores consideráveis” e “mantendo uma prática reiterada entre 2014 e 2016 de empolamento em mais de 50% das receitas orçamentais face à cobrança real previsível, sem que existam meios monetários disponíveis para o seu pagamento, contrariando assim o POCAL (Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais)”.

O PCP manifesta-se preocupado com o programa de despedimentos na administração local que a presidente da câmara defende, palavras que “parecem soar como uma espécie de ameaça aos trabalhadores dos SMAS que não pretendem passar para a nova empresa TEJO AMBIENTE”.

Reproduzimos os dois comunicados:

 

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5 comentários

  1. Ora aí está a política tomarense como ela é realmente. Se uns não são grande coisa, outros também pouco valem. Por uma vez que a presidente disse uma daquelas verdades duras como punhos cerrados -que nenhuma empresa consegue sobreviver gastando 55% do orçamento com os seus recursos humanos- cai-lhe logo em cima o PCP local. Acusa a actual maioria de estar a preparar despedimentos.
    Infelizmente, nada indica que assim seja. Mas é uma inevitabilidade a médio-longo prazo. Sendo verdade que todos tem direito a um emprego estável, também o é que uma câmara, seja ela qual for, não pode ser um mero armazém de funcionários inúteis ou pelo menos excedentários. Sob pena de tarde ou cedo abrir falência, que os impostos não chegam para tudo, as despesas são cada vez mais e os contribuintes cada vez menos.
    A situação é particularmente grave em Tomar. Por um lado, há na autarquia evidente excesso de quadros superiores, alguns de competência duvidosa, ao mesmo tempo que faltam trabalhadores. Por outro lado, a população continua a diminuir a um ritmo assustador, sendo que grande parte dos que ficam não pagam impostos, por estarem isentos.
    Em conclusão, avance senhora presidente, que o caminho é mesmo esse. Reduzir pessoal para reduzir custos, agilizar a máquina e evitar problemas internos, como por exemplo o triste escândalo da Estalagem de Santa Iria, péssimo em termos de imagem para quem queira investir em Tomar.
    A triste verdade é esta: Tomar pode muito bem progredir sem o PCP/CDU, ou sem qualquer outra formação política. Sem investidores é que não.

  2. Vai ser bonito, ver no final do ano a Câmara ter de aumentar o quadro de pessoal, com os malandros dos colaboradores dos SMAS que não irão para a empresa.

    Sendo ainda que esses colaboradores terão de ser colmatados com novas contratações para a empresa de Ourem.

    1. Porque será que “os malandros dos colaboradores dos SMAS” (metade do efectivo total) não vão para a nova empresa? Excesso de competência?
      Porque é que a sede da empresa será em Ourém?
      Como justificar que a Dª Anabela seja a presidente da nova entidade, se nunca soube gerir os SMAS capazmente, como agora está à vista de todos?
      O que irão os funcionários SMAS rejeitados fazer para a câmara? Ornamentar mais umas “prateleiras”? Vai ser criada uma nova “unidade de queimados”? Com sede no abortado triplo museu da Levada?
      Paga Zé Povo! E se continuas calado e manso, vai ser cada vez pior.

      1. Quem falou em metade do efectivo de malandros? as “negociações” ainda não acabaram, sendo que existem muito poucas decisões definitivas por parte dos colaboradores.

        Não creio que seja por excesso de competência ou falta dela, é mesmo incerteza e desconfiança do que é proposto e a forma como foi efectuado.

  3. Toda a vida trataram mal os funcionários em prol do seu proveito . Recordem-se do que aconteceu com o operadores das (etars e das etas) . Venderam-nos como se fossem carneiros para uma empresa que desapareceu assim que acabaram os fundos comunitários .mamaram todos e o dinheiro desapareceu . Depois foram empurrando de uma firma para a outra os colaboradores , para não pagarem os salários . Um povo que não defende os seus direitos e a sua cidade , não vale nada . basta ver o que se passa com a higiene e limpeza desta cidade , É zero, passem pela rua da cascalheira e vejam o nojo junto à praceta santo ANDRÉ . por mim esta senhora já devia ter sido obrigada a abandonar o cargo por imcompetência total .

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