
O idoso que, em agosto de 2022, atropelou mortalmente Carlos Constantino, ex-chefe de divisão de recursos humanos da câmara de Tomar, foi condenado a uma pena de cinco anos de prisão, suspensa por igual período.
A sentença foi lida esta semana no tribunal de Tomar perante a família da vítima, o condutor e alguns amigos seus, além das advogadas de ambas as partes.
O homem de 84 anos era acusado pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio por negligência e omissão de auxílio.
O tribunal deu como provados todos os factos da acusação exceto a velocidade a que circulava o veículo, 97 km/h.
A juíza leu apenas um resumo da sentença e, dirigindo-se ao idoso, realçou a “gravidade dos factos” e a “situação chocante da omissão de auxílio”.
É que o homem, depois do violento atropelamento que projetou o corpo a quase 30 metros, fugiu do local mesmo com o para-brisas da viatura partido.
Além da pena de prisão, foi condenado a ficar sem carta de condução durante três anos e a pagar uma indemnização à família em metade do valor pretendido.
Carlos Constantino foi técnico de recursos humanos na câmara de Tomar até 2019 altura em que se reformou por invalidez.
Era praticante de atletismo e perdeu a vida quando ia a fazer a sua corrida matinal, na estrada da Serra. Tinha 62 anos.
Já marcado o julgamento do atropelamento que vitimou ex-técnico da câmara







